CEO da Global Media admite despedimento coletivo se rescisões não atingirem meta
O presidente executivo (CEO) da Global Media admitiu esta terça-feira que, se o grupo não conseguir atingir o número que pretende de rescisões, possivelmente será obrigado a efetuar um despedimento coletivo.
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José Paulo Fafe falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, numa audição no âmbito do requerimento do Bloco Esquerda (BE) sobre a situação na Global Media Group (GMG).
Em 21 de setembro, o World Opportunity Fund (WOF) adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas, proprietária direta da Global Media, ficando com 25,628% de participação social e dos direitos de voto na Global Media.
Durante a audição, José Paulo Fafe disse não saber porque foi escolhido pelo fundo WOF - "o melhor é perguntar" à sociedade gestora, referiu.
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Garantiu que a sua missão na GMG não é fazer despedimentos coletivos, aliás, é "a última coisa" que pretende fazer.
Mas "possivelmente vamos ser obrigados ao despedimento coletivo" se não se atingir "o número que queremos" em rescisões, acrescentou.
O grupo pagou na quinta-feira o subsídio de refeição referente ao mês passado e os salários aos trabalhadores nos Açores.
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O programa de rescisões na Global Media termina na quarta-feira, dia para o qual também foi convocada uma greve dos trabalhadores do grupo.
Em 06 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
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