Entrada da MFE no capital da Impresa recebe autorização da banca
A Impresa anunciou esta quarta-feira que a banca não vai alterar os termos de financiamento ao grupo, uma das condições necessárias para a concretização da entrada dos italianos da MediaForEurope, da família Berlusconi, no capital da empresa.
"Foi hoje recebida, pela Sociedade, a confirmação, por parte das instituições de crédito relevantes, de que estas não exercerão (e, nos casos aplicáveis, a renúncia ao exercício de) quaisquer direitos ao abrigo dos respetivos contratos de financiamento celebrados pela Sociedade e/ou pelas suas subsidiárias que resultem da celebração do Acordo de Investimento e a execução dos atos nele previstos, em particular relativos a cláusulas de resolução ou de vencimento antecipado", refere a empresa em comunicado à CMVM.
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A empresa recorda que "a referida confirmação de não exercício ou renúncia de exercício de direitos por parte das instituições bancárias relevantes era condição precedente do Acordo de Investimento", sendo a segunda a não obrigatoriedade de lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição pela MFE.
O acordo "está ainda sujeito, conforme comunicado ao mercado datado de 26 de novembro de 2025, à verificação de uma condição precedente ainda pendente de confirmação, por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”), de que o Acordo de Investimento e os atos nele previstos não impõem à MFE o dever de lançamento de oferta pública de aquisição sobre a totalidade das ações e de outros valores mobiliários emitidos pela Impresa que confiram direito à sua subscrição ou aquisição".
Na segunda-feira, os acionistas da Impresa aprovaram em Assembleia-geral extraordinária o aumento de capital, de 17,325 milhões de euros, operação que permitirá a entrada da MFE no capital da dona da SIC e do Expresso.O aumento deverá ser integralmente subscrito pelo grupo controlado pela família Berlusconi.
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A operação implica a emissão de 82,5 milhões de novas ações a um preço unitário de 21 cêntimos. Uma vez concretizada, a MFE passará a deter 32,934% do capital da Impresa, enquanto a Impreger, da família Balsemão, verá a sua participação reduzida para 33,738%, mantendo-se como maior acionista individual.
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