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Organii: O conceito 'bio' na cosmética

As irmãs Rita e Cátia Curica, filhas de mãe ruiva e com pele muito branca e sensível, faziam reacções alérgicas e apresentavam várias intolerâncias aos chamados cosméticos convencionais.

30 de Maio de 2013 às 10:24

Rita e Cátia Curica | Escassez de oferta foi um incentivo para lançar a Organii.

Empresa Organii

Ano 2009

Sede Lisboa

Colaboradores 6

Volume negócios 2012 330 mil euros

As irmãs Rita e Cátia Curica, filhas de mãe ruiva e com pele muito branca e sensível, faziam reacções alérgicas e apresentavam várias intolerâncias aos chamados cosméticos convencionais. "Se falarmos de há 10 anos, existia mesmo muito pouca oferta e muito pouco consistente", argumenta Rita Curica sobre o mercado nacional. Foi assim que decidiram criar a Organii em 2009, a primeira loja especializada em cosmética bio em Portugal.

Vendem desde tratamentos de rosto, a pastas de dentes e a produtos específicos para bebés sem químicos, que não podem conter parabenos, derivados de petróleo ou óleos à base de silicone, nem conservantes.

A implementação do negócio foi rápida, mas trabalhosa, recorda Rita Curica. Em Fevereiro de 2009, a empresa estava fundada e a 5 de Junho foi aberta a primeira loja no Chiado, em Lisboa.

Ergueram a ideia com capitais próprios. "Reunimos o 'crédito' junto de alguns familiares", refere a sócia-fundadora, acrescentando que o investimento inicial rondou 100 a 120 mil euros.

Com cerca de 2.600 referências diferentes nas suas lojas e um novo espaço, que junta loja e tratamentos, previsto para abrir em Setembro também em Lisboa, Rita Curica explica que têm tentado combater o mito dos preços altos. Vende produtos desde cinco euros até cerca de 200 euros, procurando sempre que "os produtos tenham uma boa relação qualidade preço", acrescenta a responsável da Organii.

Defende que, acima de tudo, o 'bio' é um modo de vida, e, se o objectivo é apenas fazer dinheiro não será a melhor área, pois trabalha-se com margens mais estreitas. "Não pode ser só a questão económica que nos move, senão há outras áreas mais rentáveis".

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