Novadelta foi a empresa que mais pedidos de patente fez no ano passado
As empresas e instituições de ensino nacionais efectuaram, em 2016, junto do Instituto Europeu de Patentes (IEP) 153 pedidos de registos de patentes. Este número é um recorde e mostra que a tendência de crescimento registada, pelo menos, desde 2012 mantém-se. Face a 2015, este número reflecte um crescimento de 8,5%.
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Os pedidos de registo de patente, com origem em Portugal, "aumentaram sobretudo nas áreas de Química Orgânica Fina, Transportes, Maquinaria e dispositivos eléctricos e Energia". "No geral, as tecnologias com maior número de pedidos de registo de patentes com origem em Portugal estão relacionadas com as áreas de Mobiliário (8%), Indústria farmacêutica (8%) e Cálculo/Medição (7%)".
Entre as empresas, a Novadelta-Comércio e Industria de Cafés foi a companhia que efectuou maior número de pedidos de registo de patente: 12 em 2016, face aos 5 registados um ano antes.
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Em termos de regiões, o Minho e Douro Litoral foram as regiões que efectuaram mais pedidos de patentes, seguidos por Lisboa e Beira Litoral. Entre as cidades, a área metropolitana de Lisboa foi a que inseriu mais pedidos de patente.
"No total, o IEP recebeu aproximadamente 160 mil pedidos de registo de patentes com origem na Europa em 2016, em pé de igualdade com o número recorde atingido no ano anterior. Voltou a haver um crescimento significativo dos pedidos com origem na China (+24,8%) e Coreia (+6,5%) e um decréscimo nos pedidos com origem nos EUA (-5,9%) e Japão (-1,9%), enquanto o volume de pedidos com origem nos 38 estados membros da Organização Europeia de Patentes manteve-se praticamente estável no ano passado (-0,2%). Os cinco países com maior número de pedidos de registo de patentes foram EUA, Alemanha, Japão, França e Suíça", pode ler-se no comunicado.
Para Benoît Battistelli (na foto), presidente do Instituto Europeu de Patentes, os resultados do ano passado "confirmam a atractividade da Europa enquanto líder do mercado global no âmbito da inovação". "Apesar de assistirmos a um crescimento impressionante no número de pedidos de registo de patentes com origem na Ásia, as empresas europeias mantêm o papel de líderes na inovação e crescimento no seu mercado de origem, provando a sua resiliência face a condições económicas adversas", acrescentou em comunicado.
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Além disso, de acordo com a informação disponibilizada pelo IEP, esta instituição concedeu a centros de investigação e empresas portuguesas mais 28,3% de patentes no ano passado para um total de 59 patentes, o valor mais elevado dos últimos dez anos.
Antes de uma patente ser atribuída, a descoberta em questão é alvo de vários estudos e análises. Por isso, a atribuição de uma patente é um processo demorado. As patentes concedidas no ano passado são, assim, relativas a pedidos que ocorreram anos antes.
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