A sua voz, e não o seu gato, é o maior desafio numa reunião virtual
Uma nova investigação em plataformas de videoconferência revela que serviços como Zoom, Skype e Teams não transmitem todos os sons igualmente bem. As vozes são comprimidas e nem todas as frequências sobrevivem intactas ao processo, de acordo com Oliver Niebuhr, professor associado do Centro de Eletrónica Industrial da Syddansk Universitet, e Ingo Siegert, professor assistente da University of Magdeburg.
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Particularmente afetadas são as vozes das mulheres, que acabam por soar menos expressivas e, portanto, menos carismáticas do que as dos homens, disseram os investigadores. Más ligações de internet pioram o efeito, de acordo com os investigadores, que pediram que a tecnologia fosse melhorada.
A recomendação é feita numa altura em que há sinais de que as empresas continuarão a realizar reuniões virtuais mesmo após a reabertura das economias.
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"Se quer convencer uma pessoa de alguma coisa, então é essencial que pareça carismático. Precisa ter toda a atenção dessa pessoa", disse Niebuhr. "A nossa voz é extremamente importante nesse contexto - especialmente num contexto onde a linguagem corporal é retirada da equação, como ocorre numa videoconferência."
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