Apple atrasada para a festa. Dobrável pode chegar em 2026
Quase todas as grandes já se lançaram ao mercado dos dobráveis. Faltava a gigante da maçã, que quer recuperar o tempo perdido e lançar, segundo os rumores do mercado, o seu primeiro dobrável já no próximo ano.
Desta forma, a Apple vem tentar colocar o seu cunho pessoal num mercado onde a Samsung, Huawei, Xiaomi e Google já se atreveram. De acordo com a Bloomberg, o primeiro dobrável da Apple chega ao mercado até ao fim do próximo ano, ou seja, deve acompanhar o lançamento do iPhone 18.
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Ao que tudo indica, a tecnológica de Cupertino está preparada para apostar um dobrável em formato Fold, isto é, o modelo que se traduz num efeito de "tablet". E a Apple deverá apostar por uma abordagem mais modesta, optando por minimizar a dobra do ecrã - algo que já se assistiu no lançamento deste ano da Samsung - e introduzir uma dobradiça mais durável.
Uma análise da UBS, que tem como base o valor de fabrico do Samsung Z Fold SE, na ordem dos 790 dólares, adianta que o conjunto de materiais do iPhone Fold pode ser ligeiramente mais barato, até aos 759 dólares. Mesmo com materiais "premium" a elevar os custos da estrutura do "smartphone", a Apple deve conseguir economizar na memória e nos módelos da câmara fotográfica.
Ainda assim, o mesmo pode não se refletir no preço para o consumidor. Os primeiros dados apontam para um preço de venda entre os 2.000 e 2.400 dólares, o "smartphone" mais caro da empresa de Cupertino, embora a UBS estime que o mesmo pode vir a ser colocado à venda com um preço "mais em conta", na ordem dos 1.800 dólares.
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Para o desenvolvimento do seu primeiro dobrável, a Apple deverá contar com o apoio direto da Samsung Display, a sua principal fornecedora dos painéis OLED, onde se pode também vir a juntar a LG Display. Para a estrutura e dobradiças, Tim Cook pode vir a ter de recorrer a uma subsidiária da Foxconn.
Embora atrasada neste segmento de mercado, a tecnológica não se pronunciou sobre estes rumores ou sobre um potencial interesse nos dobráveis. Contudo, a confirmar-se, um lançamento da Apple pode dar uma nova vida ao segmento, que atualmente ainda conta com poucas sinergias de mercado, continuando a ser apelidado de nicho.
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