EUA pressionam Coreia do Sul a libertar líder da Samsung da prisão devido à crise de "chips"
Algumas empresas norte-americanas estão a pressionar o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para libertar o presidente da gigante Samsung, Lee Jae-yong, da cadeia, considerando que este empresário multimilionário poderá ser determinante para quebrar a dependência norte-americana por "chips" produzidos fora do país. Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos. Lee Jae-yong, na prisão há quatro meses e com pena para cumprir até julho de 2022, esteve inserido num grande esquema de corrupção que abalou a Coreia do Sul, numa operação que envolveu altos executivos do país, incluindo a sua antiga presidente Park Geun-hye. Entre as várias iniciativas do atual líder da Casa Branca, Joe Biden, está o plano de 50 mil milhões de dólares para dar gás à indústria de semicondutores nos EUA, vincando a necessidade que o país tem de se tornar independente do mercado internacional de "chips". Ainda assim, a Câmara do Comércio Americana presente na Coreia do Sul alertou Moon que a parceria entre os dois países poderia estar em risco, caso a Samsung, a maior produtora de "chips" em todo o mundo, não estivesse totalmente comprometida com os esforços desenhados por Biden, de acordo com o Financial Times.
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Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos.
Lee Jae-yong, na prisão há quatro meses e com pena para cumprir até julho de 2022, esteve inserido num grande esquema de corrupção que abalou a Coreia do Sul, numa operação que envolveu altos executivos do país, incluindo a sua antiga presidente Park Geun-hye.
Entre as várias iniciativas do atual líder da Casa Branca, Joe Biden, está o plano de 50 mil milhões de dólares para dar gás à indústria de semicondutores nos EUA, vincando a necessidade que o país tem de se tornar independente do mercado internacional de "chips".
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