Google e Apple cedem à pressão da Rússia e retiram aplicação de Navalny das lojas
Com as eleições legislativas na Rússia a arrancar esta sexta-feira, prolongando-se até domingo, Moscovo deixou críticas às empresas norte-americanas Apple e Google, apontando que estas empresas tiveram "uma interferência" nos assuntos internos do país, ao falhar na remoção da aplicação de conteúdos online ligados ao líder da oposição russa e crítico Alexei Navalny.
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O facto de Alexei Navalny ter ainda uma aplicação para smartphone, que poderia ser traduzida com o nome de "Voto Inteligente", onde são deixadas algumas indicações sobre voto táctico, também mereceram a reprovação do regime russo. Seria através desta aplicação que os apoiantes de Navalny esperavam organizar uma campanha de voto táctico, numa tentativa de desferir um golpe ao regime russo.
Além das críticas à Apple e Google, Moscovo também mencionou o Facebook e também o Twitter.
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Segundo a agência Interfax, a Rússia está a pensar aplicar multas às empresas "que estão a violar de forma sistemática os pedidos do Roskomnadzor", referindo-se ao regulador das comunicações do país.
Já esta sexta-feira, num novo desenvolvimento, tanto a Google como a Apple retiraram a aplicação de Navalny das respetivas lojas de aplicações, a Google Play e a App Store.
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Nem a Apple nem a Google comentaram este novo desenvolvimento. A campanha de apoiantes de Navalny já criticou esta retirada das lojas, apontando a situação como mais uma tentativa de censura.
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