“Temos uma candidatura forte e competitiva” à gigafábrica de IA
O Banco Português de Fomento lidera a candidatura portuguesa a uma das quatro ou cinco gigafábricas europeias para a inteligência artificial (IA) que a União Europeia quer ter. O CEO mostra confiança na proposta apresentada, salientando os vários aspetos diferenciadores da candidatura lusa, mas lembra a grande concorrência que o país enfrenta neste projeto de quatro mil milhões de euros.
Gonçalo Regalado aponta três grandes conquistas com a proposta apresentada à UE no âmbito do concurso que deverá ter resultados no final deste ano. A primeira dessas grandes conquistas é o facto de Portugal ter apresentado uma “candidatura única”, conseguindo juntar várias empresas nesta proposta, contrariamente ao que aconteceu noutros países.
PUB
Depois, nota que é um consórcio em que são salientadas forças perante as fraquezas da Europa. E explica: junta a capacidade de manufatura, o segmento da defesa, da saúde e de biotech e a aposta no mar.
“Temos duas grandes condições para uma fábrica de sucesso: uma candidatura capaz de entregar em 2027 ou 2028, porque temos já em Sines um polo” de desenvolvimento de tecnologia, permitindo um “licenciamento rápido”. E “temos energia verde” para alimentar esta gigafábrica de IA.
É neste sentido que diz que “temos uma candidatura forte, competitiva”, mas lembra que “estamos a candidatar Portugal contra 76 propostas apresentadas por vários países”.
PUB
Regalado mostra-se otimista, embora cauteloso, mas fala já de uma vitória neste processo. O desafio é não colocar Portugal a perder por falta de comparência. Foi o que aconteceu nas 13 fábricas anteriores”.
Saber mais sobre...
Saber mais Mercado da energia Empresas Inteligência artificial Polo Portugal União Europeia Sines Banco Português de FomentoAdam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda