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DeepSeek adia lançamento do novo modelo de IA. A causa? Os chips da Huawei

A empresa chinesa de inteligência artificial teve dificuldades técnicas em treinar os chips Ascend e vai perdendo terreno para os rivais, como o ChatGPT, da OpenAI. Dependência da Nvidia aumenta.

DeepSeek.
DeepSeek. AP/Andy Wong
16 de Agosto de 2025 às 12:30

A tentativa de diminuir a dependência da tecnologia norte-americana não está a correr como planeado para a China. A DeepSeek adiou o lançamento do seu novo modelo de sistema R2, isto depois de ter trocado os "chips" da Nvidia pelos da Huawei - com o modelo "Ascend" - e ter tido dificuldades em treinar os semicondutores nacionais. 

Assim como outras empresas ligadas à inteligência artificial (IA), a DeepSeek foi "encorajada" pelas autoridades de Pequim a utilizar os semicondutores da Huawei em detrimento dos equipamentos da Nvidia depois de ter lançado o modelo R1, em janeiro deste ano. 

No entanto, e mesmo com formação dos engenheiros da Huawei sobre o "Ascend", não tem conseguido desenvolver o novo modelo, que terá "problemas de estabilidade e conexão lenta", de acordo com a notícia avançada pelo Financial Times, esta quinta-feira. Face às dificuldades, a empresa optou por usar os chips da Nvidia para treino e os da Huawei para interferência. A gigante de IA sublinhou que está a trabalhar com fornecedora para tornar o modelo compatível com o "Ascend" para inferência.

A estreia, inicialmente prevista para maio foi, assim, adiada e para já ainda não há data de lançamento. Enquanto vai perdendo terreno para os rivais, esta fragilidade dos semicondutores asiáticos espelham como a China ainda está atrás dos EUA na corrida à IA, sobretudo em tarefas técnicas - o que demonstra, sobretudo, os desafios de Pequim em ser independente de tecnologia estrangeira. 

Durante esta semana, de forma a encorajar o uso de alternativas "made in China", como da Huawei ou da Cambricon. Parece que os pedidos aos norte-americanos deverão continuar e a agradece, isto depois de ter concordado

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