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Gigante dos videojogos EA vendida por 55 mil milhões de dólares

Por detrás da compra está um consórcio apoiado pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, formado por Jared Kushner, genro de Trump, e a “private equity” Silver Lake. O negócio agora confirmado, que apenas deverá concluir no primeiro semestre de 2027, marca a maior saída de bolsa de uma empresa até agora.

Electronic Arts
Electronic Arts Christoph Hardt/Geisler-Fotopres/picture-alliance/dpa/AP Images
15:11

A gigante dos videojogos Electronic Arts (EA) vai ser comprada por um grupo de investidores privados, num negócio que avalia a empresa americana em 55 mil milhões de dólares (cerca de 47 mil milhões de euros ao câmbio atual), marcando a maior aquisição alavancada já registada.

Por detrás da compra está um consórcio apoiado pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, formado por Jared Kushner, genro do Presidente norte-americano, Donald Trump, e a “private equity” Silver Lake, revelou nesta segunda-feira a Bloomberg.

O negócio agora confirmado e que deverá ficar concluído no primeiro semestre de 2027, marca a maior saída de bolsa de uma empresa. Além disso, é também a maior aquisição feita totalmente em dinheiro até agora neste ano.

De acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira e citado pelo Financial Times, o acordo avalia as ações da EA em 210 dólares cada. O consórcio que irá adquirir a produtora de videojogos explica que o preço representa um prémio de 25% sobre o valor de fecho das ações na passada quinta-feira, 25 de setembro - .

A EA, com sede no Estado da Califórnia, possui uma das bibliotecas de conteúdo digital mais ricas entre todas as produtoras de videojogos, com franquias de grande sucesso, incluindo a gama de jogos da EA Sports FC (antigo Fifa) e outros como o Sims.

O financiamento da aquisição virá de 36 mil milhões de dólares em capital contribuído pelo grupo comprador, incluindo a renovação da participação acionista existente de 9,9% da PIF na EA e um empréstimo de 20 mil milhões que fica a cargo do JPMorgan.

Andrew Wilson, diretor executivo de longa data da EA, será mantido pelo grupo comprador. Irá continuar a assumir as rédeas da norte-americana como uma empresa não cotada após a conclusão da aquisição.

O acordo é, segundo fontes citadas pelo jornal britânico, uma grande aposta de que a inteligência artificial poderá vir a reduzir significativamente os custos operacionais da EA no que toca à produção de videojogos.

Na passada sexta-feira, as ações da empresa chegaram a disparar mais de 14%, depois de se saber que um acordo para a venda da empresa estaria iminente. Já esta segunda-feira, a EA segue a ganhar quase 5%, para os 202,77 dólares por ação.

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