Há muito que era esperado e a OpenAI quis esperar que os americanos voltassem de férias para lançar o novo modelo de IA para o mercado. Depois de muita espera, o GPT-5 já está ao alcance de qualquer utilizador do ChaGPT, significando um grande passo e "update" para a IA Generativa.

Estes modelos de IA da OpenAI têm passado por diferentes fases. Segundo o CEO da empresa, "parece que estamos a falar com um perito ao nível de um doutoramento", enquanto o terceiro modelo era um estudante do ensino secundário e a versão intermédia já estava ao nível de um estudante universitário.

Para Sam Altman, que não é imparcial no que toca ao ChatGPT, este é o "melhor modelo do mundo em programação, em escrito, na área da saúde e numa longa lista de outros temas". Embora ainda esteja disponível para apenas "20% dos utilizadores que pagam pelo serviço", este modelo vai chegar a todos, até a quem não paga pelo serviço, ainda que apresente algumas limitações.

Atualmente, o ChatGPT soma perto de 700 milhões de utilizadores todas as semanas, um número que tem vindo a crescer todos os meses e se tem vindo a expandir em vários mercados.

"O GPT-5 é o modelo mais inteligente que já fizemos, mas o nosso principal objetivo é a utilidade no mundo real e a acessibilidade/custo acessível em massa. Podemos lançar muitos modelos e muito mais inteligentes, e assim o faremos, mas isto é algo que vai beneficiar mais de mil milhões de pessoas", escreveu Sam Altman na rede social X para marcar o lançamento deste modelo.

De acordo com o CEO da OpenAI, este modelo tem mais capacidades do que se pensa. Não é apenas nas conversas ou respostas que dá aos utilizadores que o GPT-5 se vai destacar. "O GPT-5 é capaz de criar um programa completo para computador a partir do zero. Estamos na era GPT-5", acrescentou.

A empresa, que está cada vez mais perto de uma avaliação de 500 mil milhões de dólares, demorou quase dois anos e meio a apresentar este novo modelo, já pressionados pelos investidores.

Algo que sai melhorado neste modelo são as halucionações, que a firma conseguiu reduzir através de uma melhor precisão, o que permite ao GPT-5 apresentar informação mais específica e segura. A OpenAI diz mesmo que as respostas têm 45% menos probabilidade de erro do que a versão anterior e 80% menos do que o terceiro modelo.