Alexandre Fonseca deixa grupo Altice
Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal e co-CEO do grupo, está de saída da operadora de telecomunicações. A informação foi comunicada pelo próprio nas redes sociais e acontece cerca de cinco meses depois de ter suspendido funções, na sequência da Operação Picoas.
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Em resposta ao Negócios, a Altice Portugal "confirma que o grupo Altice chegou a acordo com Alexandre Fonseca, cessando o vínculo laboral que mantinha, bem como todas as funções executivas e não executivas que desempenhava".
Alexandre Fonseca cessa, assim, o seu percurso no grupo que detém a dona da Meo, após mais de dez anos na empresa. Após quatro ano como CEO da Altice Portugal, Fonseca foi promovido a co-CEO do grupo, em abril de 2022.
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Mas a Operação Picoas, que suspeita de uma "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva, levou-o a suspender funções em meados de julho de 2023, de forma a "proteger os interesses do grupo e todas as suas marcas". Os principais suspeitos no caso são Armando Pereira, que juntamente com Patrick Drahi fundou o grupo, e Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira, e os factos terão ocorrido durante o mandato de Alexandre Fonseca.
Os principais suspeitos no caso são Armando Pereira, que juntamente com Patrick Drahi fundou o grupo, e Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira, e os factos terão ocorrido durante o mandato de Alexandre Fonseca.
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