Alexandre Fonseca deixa grupo Altice

Antigo diretor-executivo da Altice Portugal anunciou esta quinta-feira que chegou a acordo para cessar funções no grupo Altice, uma informação que a própria operadora também confirmou ao Negócios. Fonseca suspendeu funções em meados de julho, na sequência da Operação Picoas.
Alexandre Fonseca
Pedro Catarino
Sílvia Abreu 04 de Janeiro de 2024 às 09:10

Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal e co-CEO do grupo, está de saída da operadora de telecomunicações. A informação foi comunicada pelo próprio nas redes sociais e acontece cerca de cinco meses depois de ter suspendido funções, na sequência da Operação Picoas.

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Em resposta ao Negócios, a Altice Portugal "confirma que o grupo Altice chegou a acordo com Alexandre Fonseca, cessando o vínculo laboral que mantinha, bem como todas as funções executivas e não executivas que desempenhava".

Alexandre Fonseca cessa, assim, o seu percurso no grupo que detém a dona da Meo, após mais de dez anos na empresa. Após quatro ano como CEO da Altice Portugal, Fonseca foi promovido a co-CEO do grupo, em abril de 2022.

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Mas a Operação Picoas, que suspeita de uma "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva, levou-o a suspender funções em meados de julho de 2023, de forma a "proteger os interesses do grupo e todas as suas marcas".

Os principais suspeitos no caso são Armando Pereira, que juntamente com Patrick Drahi fundou o grupo, e Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira, e os factos terão ocorrido durante o mandato de Alexandre Fonseca.

Os principais suspeitos no caso são Armando Pereira, que juntamente com Patrick Drahi fundou o grupo, e Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira, e os factos terão ocorrido durante o mandato de Alexandre Fonseca.

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