Anacom investe três milhões nos centros de monitorização do espectro
A Anacom vai investir um total de três milhões de euros durante o próximo ano para substituir os equipamentos, actualizar os sistemas de informação e melhorar as condições de trabalho nos quatro centros de monitorização e controlo do espectro que tem espalhados pelo país.
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Nos dois centros principais, localizados em Barcarena e no Porto, vão ser aplicados dois milhões de euros, divididos em partes iguais, e aí serão instalados também "videowalls" e espaços para reuniões e gestão de crises. Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores) dividem o resto do valor, já previsto e inscrito no plano de actividades da entidade reguladora.
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No centro madeirense já foram realizadas as obras necessárias, faltando agora instalar a componente de software, que será comum a todos os centros. E a próxima obra a avançar no terreno será nas instalações que servem o Norte do território continental, cujo projecto de modernização foi aprovado esta manhã pelo conselho de administração.
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João Cadete de Matos, que ocupa a presidência da Anacom desde Agosto de 2017, reconheceu que nos anos de crise da economia portuguesa acabou por desacelerar o investimento no equipamento informático, embora isso não tenha afectado o fundamental da actividade. E sustentou, durante uma conferência de imprensa no Porto, que estas novas condições apenas "acompanham a forma como outros países já estão a funcionar".
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Sublinhando que este investimento "é relevante que para o orçamento da Anacom", o responsável explicou ainda que a autoridade nacional de comunicações tem vindo a adoptar uma "contenção significativa nas despesas correntes" e que o orçamento está "equilibrado do ponto de vista da execução orçamental". "Não vamos ter nenhum descontrolo. Antes pelo contrário, vamos apresentar contas com uma boa contenção das despesas", acrescentou.
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Recrutamento avança em 2019
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Com cerca de 400 pessoas na folha salarial, das quais cerca de 110 estão afectas à gestão do espectro, João Cadete de Matos dramatizou que é preciso "rejuvenescer" um quadro de trabalhadores "bastante envelhecido", cuja média de idade ronda actualmente os 49 anos. "Isso nem sempre é o mau, pois temos pessoas com experiência, mas também é preciso acautelar o futuro porque muitas vão passar à reforma e é preciso passar o testemunho", frisou, notando ainda que a Anacom precisa de ir às universidades buscar novas competências.
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O líder da Anacom insistiu que "[terá] de fazer essas contratações nos próximos anos", mas que neste momento a prioridade é o exercício de "repensar o modelo organizativo" da instituição para responder a novos desafios. Um trabalho que o gestor prometeu concluir "muito em breve" e que ajudará a definir precisamente as maiores necessidades de recrutamento – um processo que pode avançar na primeira metade de 2019.
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