Nelson Tanure entra na administração da Pharol
O conselho de administração da Pharol deliberou nomear, por cooptação, na sua reunião desta sexta-feira, 30 de Junho, como administradores para completar o mandato em curso (triénio 2015-2017), Jorge Santiago Neves, Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure e Thomas Cornelius Azevedo Reichenheim.
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Estas cooptações serão submetidas a ratificação na próxima assembleia geral de accionistas da Pharol, anunciou em comunicado à CMVM a empresa liderada por Palha da Silva (na foto).
Tanure tem andado, nos últimos meses, a reforçar a sua participação na Pharol, tendo, inclusive, sido noticiado que terá sido o comprador da posição do BCP (6,17%) na sucessora da antiga Portugal Telecom, o que nunca foi oficialmente confirmado.
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Fonte oficial ligada ao empresário garantiu ao Negócios, a 29 de Maio passado, que "Nelson Tanure não aumentou nem tem intenção de aumentar sua participação na Pharol, em torno de 2%", posição essa detida através do Discovery Capital Management, LLC.
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Recorde-se que o empresário brasileiro Nelson Tanure, responsável pela criação da Société Mondiale Fundo de Investimento em Acções – accionista da Oi, representada pela gestora Bridge Administradora de Recursos – requereu a 7 de Julho do ano passado a convocação de uma assembleia-geral extraordinária da operadora brasileira para a destituição dos administradores ligados a Portugal, exigindo também uma compensação judicial por danos na fusão com a Oi.
Rafael Mora, Nuno Vasconcellos, Palha da Silva, Pedro Morais Leitão, João Vicente Ribeiro, João Castro, Pedro Guterres, Maria do Rosário Pinto Correia e André Navarro, uns titulares e outros suplentes da administração da Oi, foram os nomes contestados pela Société Mondiale.
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A contestação foi seguida pela proposta de substituição por outros nomes, para que houvesse um "conselho com pessoas capacitadas, todos conselheiros independentes".
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Posteriormente, Tanure chegou a um acordo para pôr fim ao diferendo legal com a Pharol, num entendimento que lhe permitiu assentos na administração da operadora brasileira. A contrapartida foi deixar de exigir a saída dos administradores da Pharol - embora parte deles tivesse de sair para encaixar os membros da Société Mondiale - e a compensação judicial.
Agora entra também na administração da Pharol, que esta sexta-feira encerrou a sessão a valorizar 0,99% para 0,305 euros.
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