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Vodafone critica oferta grossista da rede de fibra da Meo

O presidente executivo da Vodafone Portugal considera que a oferta comercial da rede de fibra da dona Meo não é muito apelativa: "Só o facto de uma lista ter preços não quer dizer que seja "recomendável", disse Mário Vaz.

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vodafone mario vaz Bruno Simão
14 de Março de 2016 às 12:37

"O facto de haver uma ementa com preços não quer dizer que o restaurante seja recomendável". Foi assim que Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone, comentou, esta segunda-feira, o anúncio do arranque comercial da rede de fibra óptica da PT Portugal.

Questionado sobre um eventual interesse por parte da Vodafone nesta oferta, o responsável acrescentou apenas que "só o facto de ter preços, uma lista não é suficiente para que a oferta se mostre relevante", disse à margem da conferência de apresentação do estudo da IBM Global-C suite.

Na passada quinta-feira passada, dia 10 de Março, a PT Portugal anunciou que iria disponibilizar uma oferta comercial da sua rede de fibra óptica para os concorrentes que estiverem interessados a partir de sexta-feira, dia 11 de Março.

O anúncio foi feito pelo presidente executivo da operadora, Paulo Neves, durante o jantar-debate da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações.

"Não, não queremos manter a fibra só para nós", disse Paulo Neves. "A partir de amanhã [sexta-feira] vamos ter uma oferta "wholesale" para os nossos concorrentes", assegurou.

Recentemente a PT anunciou que iria expandir a sua rede de fibra óptica a mais três milhões de casas até 2020. Um anúncio que não foi bem recebido pela rival Vodafone, que esperava que o investimento fosse partilhado no âmbito do acordo de partilha de casas assinado entre as duas operadoras.

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