Greves penalizam rendas portuárias em Lisboa
As rendas pagas pelas concessionárias dos terminais portuários à Administração do Porto de Lisboa (APL) no primeiro semestre deste ano recuaram 12% face ao mesmo período de 2015, não tendo as subidas registadas nos restantes portos sido suficientes para impedir a queda global das receitas.
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No boletim das concessões relativo ao segundo trimestre deste ano, a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAP) revela que até Junho as receitas acumuladas das administrações portuárias referentes aos terminais concessionados registaram, em termos globais, um decréscimo de cerca de 2% face ao mesmo período, ascendendo a 35,2 milhões de euros.
As receitas da APL foram as únicas a cair, o que a UTAP atribui ao efeito das greves ocorridas no porto de Lisboa, que se traduziram numa "diminuição acentuada do movimento global de mercadorias (de 28%) nos terminais concessionados".
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Os trabalhadores portuários de Lisboa iniciaram uma paralisação no dia 20 de Abril, que se prolongou até ao final de Maio.
Ao contrário da capital, as receitas da administração do porto de Aveiro cresceram nos primeiros seis meses 7%, em Setúbal a subida foi de 3% e em Sines de 1%. No porto do Douro e Leixões, as concessionárias de terminais pagaram até Junho último praticamente o mesmo que no final do primeiro semestre do ano passado.
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Para o conjunto de 2016 está previsto que as receitas das administrações portuárias ultrapassem os 69 milhões de euros, o que significa que até Junho foram executados 51%.
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