TAP: Tripulantes aprovam acordo de emergência na companhia

O SNPVAC anunciou, em 6 de fevereiro, um acordo coletivo de emergência com a TAP, após dez horas de reunião com a empresa, em que as partes acordaram reduzir os despedimentos para 166 tripulantes, face aos 746 inicialmente previstos, no âmbito do processo de reestruturação da companhia.
TAP
Miguel Baltazar
Lusa 26 de Fevereiro de 2021 às 22:23

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovou hoje o acordo de emergência na TAP, adiantaram vários tripulantes à Lusa e confirmou a estrutura sindical. 

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Fonte oficial do SNPVAC confirma que a votação recebeu 1.886 a favor, 377 contra e 17 em branco. 

O SNPVAC anunciou, em 6 de fevereiro, um acordo coletivo de emergência com a TAP, após dez horas de reunião com a empresa, em que as partes acordaram reduzir os despedimentos para 166 tripulantes, face aos 746 inicialmente previstos, no âmbito do processo de reestruturação da companhia.

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O acordo alcançado com os tripulantes prevê ainda cortes salariais de 25% em 2021, 2022 e 2023, ao passo que, em 2024, a redução é de 20%.

No entanto, os cortes na remuneração não afetam salários inferiores a 1.330 euros, exceto em 2021, em que o limite sem redução é de 1.200 euros, acrescidos de seis dias por mês de uma variável retributiva.

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As partes também acordaram que a tripulação prestará serviço a bordo, no entanto, este poderá ser "ajustado e adequado às tripulações agora definidas", e "será criada uma comissão para acompanhamento das novas cargas de trabalho e do serviço geral a bordo".

A redução do período normal de trabalho será transversal a todos os tripulantes: 15% em 2021, 10% em 2022 e 5% em 2023.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) aprovou também hoje o acordo de emergência na TAP, adiantaram vários pilotos à Lusa e confirmou a estrutura sindical. 

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"Os pilotos da TAP reunidos em Assembleia de Empresa aprovaram o acordo de emergência proposto pela empresa", adiantou o SPAC, entretanto, em comunicado, acrescentando que, desta forma, "decidiram eles próprios abdicar de 50% dos seus vencimentos para a recuperação" da transportadora. 

O Sindicato dos Pilotos congratula-se "com a participação massiva de 96,8% dos Associados", lê-se na mesma nota. 

 

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