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Governo: Acordos de emergência "dão mais credibilidade ao plano de reestruturação" da TAP

O Ministério das Infraestruturas congratulou-se este sábado com a aprovação dos acordos de emergência por parte dos pilotos e tripulantes. A negociação do plano de reestruturação com Bruxelas, diz, vai continuar nas próximas semanas.

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas Bruno Colaço
Negócios 27 de Fevereiro de 2021 às 13:16

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) congratulou-se este sábado com a aprovação dos acordos de emergência por parte dos associados do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), salientando que "dão ainda mais credibilidade ao plano de reestruturação que o Estado português continuará a negociar com a Comissão Europeia ao longo das próximas semanas".

Em comunicado, o gabinete de Pedro Nuno Santos recorda que das 14 estruturas representativas dos trabalhadores com que a TAP celebrou acordos de emergência até ao dia 6 de fevereiro, estes eram os dois sindicatos que ainda não tinha ratificado internamente os acordos.

"Este era, portanto, o passo essencial que faltava cumprir para dar por fechado um período muito exigente em que foi possível à empresa e aos seus trabalhadores acordarem as condições remuneratórias e laborais que vão vigorar ao longo da implementação do plano de reestruturação nos próximos quatro anos", sublinha.

Elogiando "o sentido de responsabilidade demonstrado por todos os sindicatos e pelos seus trabalhadores" neste processo, o Ministério afirma que a "consciência da situação muito urgente que a empresa atravessa e o espírito de sacrifício revelado por sindicatos e trabalhadores na aprovação destes acordos de emergência são a prova inequívoca do empenho que todos – trabalhadores, administração e Governo – têm colocado na viabilização presente e futura de empresa". 

O gabinete de Pedro Nuno Santos frisa ainda que a conclusão do processo negocial e a definição do plano de reestruturação a implementar pela empresa até 2024 "permitirão iniciar uma nova fase na vida da TAP", acrescentando que "no fim deste período todos ambicionamos que a TAP tenha atingido a autonomia e a sustentabilidade que lhe permitam continuar a assumir o papel estratégico para o país que desempenhou nos seus quase 76 anos de história".

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