Boeing anuncia suspensão das entregas de aviões 737 Max
"Suspendemos as entregas do 737 Max até encontrarmos uma solução", disse um porta-voz da Boeing, acrescentando que a fabricante de aviões norte-americana mantém a produção do modelo.
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O porta-voz da empresa descartou a possibilidade de reduzir o ritmo de produção ou fechar temporariamente as fábricas. "Estamos a avaliar as nossas capacidades e vamos ver onde é que os aviões que saem da linha de montagem vão ser armazenados", referiu.
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A Boeing produz atualmente 52 aviões Max por mês e tinha previsto aumentar para 57 em junho.
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A queda no domingo do avião da Ethiopian Airlines, que tinha como destino Nairobi, capital do Quénia, ocorreu seis minutos depois de ter descolado.
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Em outubro do ano passado, outro Boeing 737 Max 8, mas da companhia Lion Air, despenhou-se na Indonésia, 12 minutos após a descolagem, segundo uma das caixas negras devido a falha no sistema automático, causando 189 mortos.
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Na sequência do acidente no domingo, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) proibiu dois dias depois o modelo 737 Max 8 de operar no continente europeu, juntando-se a 20 países e 30 companhias aéreas de todo o mundo que suspenderam os voos com esses aparelhos.
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Ontem os EUA também proibiram os 737 Max de voar e Boeing apoiou a decisão.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que todos os aviões da Boeing, modelos 737 Max 8 e Max 9 fossem impedidos de voar. Logo a seguir ao anúncio de Trump, a própria Boeing recomendou que a sua série Max ficasse em terra. Em comunicado, a construtora aeronáutica manifestava a sua "confiança total" no 737 Max mas apoiava a decisão de os deixar temporariamente em terra em todo o mundo.
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As duas caixas negras do avião Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines serão analisadas em França, indicou o organismo francês de Investigação de Acidentes Aéreos.
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