Companhia aérea israelita admite despedir um sexto do pessoal devido a coronavírus
A companhia aérea israelita El Al indicou este domingo que está a ponderar suprimir mil dos seus cerca de seis mil funcionários devido às perdas decorrentes do surto do coronavírus Covid-19. A informação foi confirmada por um porta-voz da empresa à agência AFP.
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Israel cancelou voos diretos de e para os países com maior risco de contaminação e proibiu a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham viajado para as zonas mais afetadas pelo coronavírus.
Num comunicado enviado à Bolsa de Telavive na semana passada, ainda antes do encerramento das rotas aéreas com Itália, a El Al estimava que as perdas devido ao coronavírus ascendessem a cerca de 45 a 63 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.
Este domingo, durante um protesto de trabalhadores da companhia aérea no aeroporto Ben Gurion, em Telavive, o líder da federação sindical Histradrut afirmou que a companhia aérea, tal como outras empresas do setor, "está à beira do colapso".
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"Estamos numa emergência. A El Al …está à beira do colapso e ninguém se preocupa…", referiu Arnon Ben-David. "Apelo ao Governo de Israel e ao primeiro-ministro…que conceda apoios financeiros à companhia para que esta sobreviva", acrescentou.
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