Proposta americana de proibir portáteis nos aviões não convence UE
Responsáveis da União Europeia e da Agência de Segurança dos Transportes dos EUA puseram hoje fim a uma ronda de negociações que durou vários dias, destinada a apreciar a proposta americana de proibir a presença na cabine de passageiros de voos comerciais de"gadgets" maiores do que um smartphone.
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Segundo fontes oficiais, citadas pela agência noticiosa AP, os norte-americanos não conseguiram convencer as autoridades europeias dos méritos da proposta de interdição, que o Presidente Donald Trump discutiu na semana passada na Casa Branca com diplomatas russos.
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Na sequência desse encontro, Trump está a ser acusado de ter partilhado com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia e com o embaixador deste país informação classificada sobre uma ameaça terrorista do Estado Islâmico que envolvia a utilização de portáteis em voos comerciais.
A proposta norte-americana, que é explicada por razões de segurança e combate ao terrorismo, pode afetar mais de 30 milhões de passageiros que por ano viajam dos EUA para a Europa, estando por isso a ser fortemente contestada pelas companhias de aviação.
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As duas partes acordaram em voltar à mesa das negociações numa futura ocasião e em partilharem informações relevantes nesta matéria.
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