pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Venda da TAP é foco. Pinto Luz garante colaboração com autoridades nas buscas

A primeira privatização da TAP está a ser alvo de investigação, 10 anos depois e no meio de uma nova venda. Governo adianta que "escrutínio é essencial num Estado de Direito".

Ministério de Pinto Luz assegura que não cabe ao Governo 'comentar processos ou diligências judiciais'.
Ministério de Pinto Luz assegura que não cabe ao Governo "comentar processos ou diligências judiciais". Manuel de Almeida / Lusa - EPA
13:50

O Ministério das Infraestruturas e Habitação garante que o escrutínio deve ser encarado como um "elemento essencial" de democracia, em relação às buscas que o Ministério Público está a fazer na TAP e no Grupo Barraqueiro sobre a privatização de 2015, mas o atual processo de privatização da companhia aérea é o foco deste Governo.

"Não nos compete comentar processos ou diligências judiciais, mas antes encará-los com normalidade", atira o gabinete de Miguel Pinto Luz, em comunicado, adiantando que o Governo "está absolutamente concentrado no corrente processo de privatização da TAP, cujo prazo para a apresentação de propostas de intenção de compra finda no próximo dia 22 de novembro".

"O anterior processo de privatização da TAP, recorde-se, foi escrutinado pelo Tribunal de Contas e pela Assembleia da República, através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O escrutínio é essencial num Estado de Direito e devemos encará-lo como elemento essencial de uma democracia saudável e moderna", lê-se na reação às buscas que acontecem nas duas empresas e também envolvem empresas de consultoria e escritórios de advogados.

Ainda assim, a tutela reafirma que "toda a colaboração com as autoridades competentes será garantida" e que o "Estado português continuará a assegurar que o [atual] processo decorra com integridade". 

De recordar que a , desta vez envolvendo o caso de indemnização à ex-administradora Alexandra Reis, que saiu da companhia aérea com uma compensação de 500 mil euros, ainda que parte do dinheiro tenha sido devolvido posteriormente.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio