pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Governo acredita que greves na CP vão acabar em breve

O ministro das Infraestruturas diz que as discussões que tem havido com sindicatos da CP "dão boas perspetivas de acabar com a greve". João Galamba garante que o Executivo não vai desistir de nenhuma obra prevista para a ferrovia e que na pior das hipóteses  "teremos de volta a indústria da ferrovia a Portugal".

André Kosters / Lusa
19 de Abril de 2023 às 16:00

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, afirmou esta quarta-feira no debate de atualidade na Assembleia da República,  requerido pelo PCP, sobre a situação da ferrovia nacional, que "o Governo acredita que as medidas recentemente anunciadas e as discussões que temos mantido com os sindicatos da CP, nomeadamente dos maquinistas, dão boas perspetivas de acabar rapidamente com a greve" na empresa pública.

O governante, que voltou a acusar o Governo PSD/CDS de nada ter feito na ferrovia, admitiu que "pode haver atrasos" nos projetos previstos, "mas não desistimos de nenhuma das obras anunciadas". 

"Há obras no terreno", frisou, acrescentando que "um país que não investe em ferrovia durante 20, 30 ou 40 anos perde capacidades"

João Galamba reconheceu ainda que "a componente que falta no setor ferroviário ao serviço do país é a componente industrial".

"Foi por essa razão que criámos o centro de competências ferroviário, que começámos pela recuperação das carruagens usando 90% de incorporação nacional", disse, considerando que "estes passos convergem para que as nossas empresas, as nossas indústrias e os nossos trabalhadores tenham capacidade de fabricar comboios em Portugal".

"Hoje temos todas as razões para acreditar que essa capacidade existe", afirmou o ministro das Infraestruturas, recordando que dois dos principais concorrentes ao concurso para fornecer 117 novos comboios à CP – "que irá ser adjudicado muito brevemente" - anunciaram publicamente que incluirão nas suas propostas uma componente industrial para alem do fornecimento de comboios.

Para João Galamba, "na pior das hipóteses teremos de volta a indústria da ferrovia a Portugal, para além das oficinas já existentes".

Ver comentários
Publicidade
C•Studio