Confederação do Turismo com "algumas reservas" sobre nova lei de entrada e permanência de estrangeiros

Francisco Calheiros sublinha que para resolver o problema de falta de trabalhadores no setor é preciso que a nova lei de entrada e permanência de estrangeiros seja aplicada de forma "célere e desburocratizada".
Francisco Calheiros presidente da Confederação do Turismo de Portugal
Miguel Baltazar
Ana Petronilho 10 de Agosto de 2022 às 13:35

A Confederação de Turismo (CTP) diz ter "algumas reservas" sobre a "capacidade" das "autoridades públicas" para resolverem a falta de mão de obra no setor.

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Apesar de ver como positivo o novo decreto lei que altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros em território nacional para atrair mais trabalhadores para o Turismo, a CTP sublinham que para que a nova legislação tenha efeitos é preciso agir de forma "desburocratizada e célere" para que "mais estrangeiros reforcem o mercado de trabalho e assumam a plena integração na nossa sociedade", sobretudo dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Em comunicado, a confederação lembra que a falta de trabalhadores do Turismo é um dos problemas mais graves do setor, estando em falta cerca de 50 mil funcionários.

Por isso, Francisco Calheiros, presidente da CTP, lembra que "a contratação de estrangeiros, nomeadamente provenientes dos países da CPLP" pode ser "parte da solução para a falta de mão de obra no Turismo" reforçando que os empresários do setor estão "disponíveis para acolher os estrangeiros que desejem vir trabalhar no Turismo em Portugal, oferecendo-lhes todas as condições de trabalho, de formação profissional específica, assim como apoio na sua inserção profissional e pessoal".

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