Governo não vai impedir taxas turísticas em Lisboa
O ministro da Economia, António Pires de Lima, informou esta sexta-feira que o Governo não vai impedir a aplicação das taxas turísticas sobre as entradas e dormidas em Lisboa, por "respeito" à decisão da autarquia.
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Para Pires de Lima seria "preferível que essa riqueza" ficasse nas empresas a ser aplicado "numa estrutura que ninguém pediu", em especial os hoteleiros, referindo-se ao centro de congressos para o qual a autarquia quer alocar as referidas verbas.
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O ministro chegou mesmo a caracterizar os projectos de Lisboa (o centro de congressos e a gare marítimo-turística) como "obras megalómanas para deixar a sua [do autarca António Costa] marca".
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Na passada quinta-feira, 11 de Novembro, o governante tinha desafiado António Costa a não "ceder à tentação" de criar taxas turísticas em Lisboa. A recomendação não foi seguida, aparecendo a medida na proposta do orçamento da autarquia para o próximo ano.
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Na prática, será cobrado um euro por cada entrada através do aeroporto e do porto da capital. Mais um euro por cada dia de dormida, até um limite de sete. A primeira entra em vigor em 2015. A outra no ano seguinte, durando até 2019, data em que termina o Plano Estratégico de Turismo da cidade.
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