Portugal "está a jogar na Champions League do Turismo"

O presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, apelou ao Governo a criação de legislação laboral adaptada ao sector bem como de soluções para ultrapassar barreiras de futuro investimento.
Francisco Calheiros turismo
Miguel Baltazar
Sara Ribeiro 27 de Setembro de 2016 às 11:35

"Hoje celebramos o Dia Mundial do Turismo, mas também celebramos a dinâmica de uma actividade que tem contribuído de forma muito positiva para o desenvolvimento do país". Foi com esta mensagem que o presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, deu o pontapé de saída da III Cimeira do Turismo Português que está a decorrer esta terça-feira, 27 de Setembro, no Museu do Oriente.

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"As chegadas de turistas superaram os mil milhões e a Europa representa metade", detalhou, acrescentando que "em Portugal os números também impressionam, mas não surpreendem". "Estamos jogar ao mais alto nível e na Champions League do Turismo", apontou.

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Um campeonato que não foi conquistado "por fruto do acaso. Deve-se à procura constante de inovação e de investimento" por parte dos vários intervenientes do sector.

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Francisco Calheiros aproveitou ainda a presença do primeiro-ministro, António Costa, para deixar alguns apelos: "Sr. primeiro-ministro, desejo que o Turismo sirva de inspiração para o país. O desemprego é algo que a todos nos preocupa. E o turismo tem gerado emprego líquido. No segundo trimestre deste ano empregava directamente 130 mil pessoas", sustentou.

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O responsável acrescentou ainda que o sector pode gerar mais investimento em várias áreas distribuição, hotelaria ou companhias aéreas. E adiantou que pode haver mais investimento por parte de interessados nacionais e estrangeiros "assim que lhes sejam dadas condições."

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Francisco Calheiros aproveitou ainda para destacar algumas das condições que considera essenciais para aumentar o investimento no sector. A estabilidade legislativa e fiscal e a criação de "uma legislação laboral ajustada à especificidade do turismo para responder à sazonalidade e aos picos de negócio", foral alguns dos exemplos apontados.

 

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Outro dos alertas deixado pelo responsável para Portugal poder continuar a ser competitivo nesta actividade "é continuar a querer fazer mais e melhor". E aqui, apela ao trabalho conjunto entre as entidades públicas e privadas.

 

Francisco Calheiros aproveitou ainda para deixar outra queixa ao Executivo: "Custa acreditar que quem trabalha no Turismo tenha que recorrer a vários ministérios", como o de Economia, Finanças, Saúde ou Transportes.

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"Sr. primeiro-ministro, ainda está a tempo de corrigir esta situação. Não nos compete a nós desenvolver soluções, mas sim evidenciar as situações que trazem barreiras ao investimento", concluiu.

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