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Viagens dos portugueses para o estrangeiro atingem máximo histórico em 2024

Em termos globais, no ano passado, os portugueses viajaram menos, mas idas ao estrangeiro aumentaram, renovando o recorde. Espanha, França e Itália mantém-se como os destinos mais procurados.

Remo Casilli/Reuters
28 de Abril de 2025 às 11:27

Mais para fora do que para dentro. As viagens dos portugueses ao estrangeiro aumentaram 6,2% no ano passado, atingindo um máximo histórico, com as realizadas dentro da União Europeia a representarem 71,5% do total.

É o que revelam os dados publicados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), à luz dos quais Espanha, França e Itália ocuparam novamente as 1.ª, 2.ª e 3.ª posições como principais destinos nas deslocações ao estrangeiro, com quotas de, respetivamente, 40,6% (-1,0 pontos percentuais), 9,5% (-0,6 pontos percentuais) e 6,2% (-0,7 pontos percentuais).

As idas ao estrangeiro aumentaram para um novo recorde mas, em termos globais, os portugueses viajaram menos em 2024, com o número de viagens a decrescer 3,2% para 22,9 milhões, penalizado pela quebra de 4,7% das viagens a nível nacional, que representaram 85% do total (-1,3 pontos percentuais, reflexo de decréscimos expressivos dos dois primeiros trimestres do ano, refere o INE.

A duração média das viagens foi de 4,07 noites (4,08 noites em 2023).

Considerando a totalidade das viagens ao longo de 2024, o principal motivo para viajar foi "lazer, recreio ou férias" (50,9%), correspondendo a 11,7 milhões de viagens (-1,7% face a 2023). A "visita a familiares ou amigos" foi a segunda razão, originando 37,7% das viagens (8,6 milhões de viagens, -4,5% face a 2023. Já as desencadeadas por motivos "profissionais ou de negócios" representaram 6,5% do total (1,5 milhões de viagens) e registaram o maior decréscimo face a 2023 (-12,9%).

Região Centro concentra 30% das viagens a nível nacional, Norte ganha terreno

Cá dentro, olhando para os destinos das viagens turísticas, os dados do INE demonstram que o Centro continou a ser a região mais procurada no ano passado, concentrando três em cada dez deslocações (29,9% ou + 0,1 pontos percentuais face a 2023), seguida do Norte (25%) com maior ganho de representatividade comparando com o ano anterior (+1,3 pontos percentuais). Já a Área Metropolitana de Lisboa perdeu peso: recuou de 17,3% em 2023 para 14,9% em 2024.

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