AICEP vende Portugal com talento, infraestruturas e até a melhor comida do mundo
Numa espécie de pitch para promover Portugal, Luís Castro Henriques, presidente da AICEP, subiu ao palco da Growth Summit, na FIL, para falar sobre as potencialidades de investir no país, que tem "melhorado muito a sua competitividade" e continua a trabalhar "arduamente" para ir ainda mais longe.
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Perante uma plateia de investidores e participantes do Web Summit, o responsável da AICEP destacou uma série de vantagens competitivas que já colocaram Portugal no top 30 dos melhores países do mundo para investir. "Não é só o Banco Mundial que o diz", sublinhou Luís Castro Henriques, dando exemplos de empresas que apostaram em Portugal, como o BNP Paribas, a Cisco, a Fujitsu e a Volkswagen.
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"Temos talento. Temos um forte sistema universitário e três escolas de negócios entre as melhores do mundo. Além disso, todos falam inglês e a maioria fala pelo menos duas línguas estrangeiras", afirmou Castro Henriques.
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A localização e as infra-estruturas foram outras das vantagens destacadas. "Portugal é uma plataforma europeia para fazer negócios com o mundo. E tem óptimas infra-estruturas de transportes e comunicações. Estamos em 8º lugar no que respeita à fibra óptica".
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Além de garantir "incentivos fiscais e financeiros", Portugal é um "sítio inovador", com um grande ecossistema de start-ups, acrescentou.
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"Depois há as vantagens intangíveis. Portugal é também um sítio hospitaleiro, o terceiro país mais seguro do mundo, e somos o melhor destino europeu para os turistas. Depois de três dias em Portugal podem confirmar que somos o país com a melhor comida e o melhor tempo. Venham para Portugal", apelou o presidente da AICEP.
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Foco e execução são os conselhos das start-ups de sucesso
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O discurso do presidente da AICEP abriu caminho a uma conversa entre quatro start-ups portuguesas de sucesso, que deixaram alguns conselhos aos empreendedores que se queiram lançar num negócio. O foco e a execução foram consensuais entre os empresários.
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"A execução é 99% do processo. Encontrar o parceiro certo também é fundamental", afirmou Ricki Madsen, co-fundador da Pure Cotton, uma empresa da área têxtil, que se lançou em Portugal no pico da crise. Em 2016, tiveram receitas de 5 milhões de euros e garantiram lucros todos os anos desde a fundação, em 2011.
Ricki acredita que "Portugal tem muito para oferecer", sobretudo porque "há muito talento aqui". Se é possível conquistar o mundo a partir de Portugal? "Hoje em dia é possível começar em qualquer lado. E Portugal é um óptimo local", concluiu.
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Presente no debate esteve também Miguel Pina Martins, CEO da Science4you, para quem "o mais importante é mesmo fazer". "99% das ideias não avançam porque as pessoas nem sequer tentam. O foco é essencial", refere o empresário que espera vendas de 23 milhões de euros este ano. "Não dá para ser um part-time. É impossível pensar que se pode ter uma start-up e continuar com o emprego que tínhamos antes".
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Para Sérgio Pereira, fundador da Clickly, é fundamental "validar o mercado" e "certificar-se que as pessoas estão dispostas a pagar pelo produto ou serviço".
E esse produto ou serviço "tem de trazer valor", na opinião de Hugo Condesa, CEO da WeTek, que sublinha que "o mais importante é o foco e nunca desistir".
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