São 139 as firmas de advogados que marcam presença na edição 2009 do anuário In-Lex, que o Negócios distribui com a edição de hoje. Não perca o directório que permite aferir as principais características dos "players" que estão presentes no mercado.
A actual crise económica não é sinónimo de baixar os braços e de deixar de apostar na internacionalização. Pelo menos para as principais sociedades de advogados portuguesas. Através de escritórios próprios, ou mediante parcerias, o acompanhamento dos clientes em mercados externos é uma tendência constatável entre parte das 139 firmas que marcam presença na edição 2009 do anuário In-Lex, que o Negócios vai distribuir com a edição da próxima sexta-feira.
Embora sem a pretensão de ser um espelho único da advocacia societária em Portugal, este directório permite aferir as principais características dos "players" que estão presentes no mercado. Maioritariamente são pequenos escritórios que integram entre dois a cinco advogados. A área do Conselho Distrital de Lisboa é aquela onde a grande maioria das firmas está sediada. Já quanto ao tipo de serviços de assessoria jurídica que maior número de sociedades oferece, este incide nas áreas de prática do Direito Comercial, Direito do Trabalho e Contencioso.
Há mais 40 novas sociedades
Em termos globais, o conjunto de 139 sociedades que marcam presença neste anuário de 2009 e que operam no mercado português - incluem 40 novas firmas face à edição de 2006 - são o local de trabalho de 3.123 advogados, dos quais 555 têm estatuto de sócio. Mais: elas listam um total de 173 consultores e proporcionam emprego a outros 1.134 colaboradores. Têm ainda em formação 531 advogados estagiários.
A esmagadora maioria das firmas representadas é de pequena dimensão, o que, aliás, é natural, tendo em conta que no universo da advocacia portuguesa os escritórios com menos de uma dezena de advogados estão em larga vantagem face aos mais "populosos". Na nova edição do directório In-Lex, um total de 64 sociedades conta com menos de dez juristas.
Ainda relativamente ao número de advogados que integram as sociedades participantes neste anuário, importa dizer que há um conjunto de oito cujas equipas são compostas por mais de uma centena de profissionais.
Estão cada vez mais lá fora
O processo de internacionalização, quer através de escritórios próprios, ou mediante parcerias, é uma das características que estão a marcar de forma evidente a chamada advocacia de negócios. Pese embora a actual situação de crise não seja a mais favorável a novas apostas, o acompanhamento dos clientes nas suas apostas em mercados exteriores não tem sido descurado, sendo possível constatar presenças directas ou alianças estratégicas num total de 37 países.
Quer com escritórios próprios (sete), quer em associação com firmas locais (17), o mercado brasileiro é aquele que parece justificar uma maior aposta das sociedades de advocacia nacionais. Segue-se-lhe Angola, com um conjunto de 15 representações, Espanha (13) e Moçambique (nove), de entre uma lista que inclui presenças directas ou indirectas em países dos cinco continentes.