França mergulhou numa nova crise política desde que o primeiro-ministro François Bayrou pediu uma moção de confiança para tentar desbloquear o impasse em torno dos cortes orçamentais. O voto acontece esta segunda-feira e os principais partidos já anunciaram que vão chumbar a moção, tornando a queda do Governo praticamente inevitável. Enquanto a extrema-direita exige a renúncia imediata de Emmanuel Macron ou a convocação de legislativas, o Presidente descarta ambas as hipóteses.

O prazo da oferta pública de aquisição (OPA) do Monte Paschi pelo Mediobanca chega ao fim, dias depois de o banco italiano ter atingido o nível mínimo de 35% de aceitação que definiu, abrindo a porta a controlar o rival.

Aquele que é o grande evento anual da Apple acontece esta terça-feira. A marca da maçã vai renovar o iPhone, que continua a ser o principal motor de receitas da empresa, esperando-se quatro novos modelos. Ao que tudo indica, a tecnológica vai tentar surpreender o mercado com um dispositivo diferente. Batizado de “iPhone Air” na indústria especializada, o novo modelo vai destacar-se pela espessura muito reduzida e faz parte do “master plan” da Apple para tentar recuperar protagonismo para o seu telemóvel.

Portugal vai voltar às emissões de dívida às 10:30 horas dea quarta-feira. A primeira operação depois de uma pausa em agosto será um leilão duplo de obrigações do Tesouro (OT) a 10 e 17 anos, no qual a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP pretende captar entre 1.000 e 1.2500 milhões de euros. É também a primeira colocação desde a subida do rating da República pela Standard and Poor’s.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai realizar esta quarta-feira o discurso anual do Estado da União. Um ano depois de ter assumido o segundo mandato no cargo, a responsável vai falar sobre as prioridades da União Europeia, num momento marcado por tensões geopolíticas e guerra comercial.

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) vai reunir-se para decidir sobre as taxas de referência na Zona Euro, naquele que deverá ser o último encontro com Mário Centeno a representar Portugal. A expectativa do mercado é que a autoridade mantenha os juros inalterados, tal como fez na última reunião.

Depois da S&P, é agora a vez de a Fitch avaliar a qualidade de investimento da dívida pública portuguesa, sendo esperado que o país beneficie de uma nova revisão em alta do rating. Mas mais do que Portugal, os investidores estarão a olhar para a avaliação de França, já que a crise orçamental e política que o país está a viver é vista pelos analistas como um risco para o rating. Um corte poderá alimentar o nervosismo dos investidores em relação às obrigações francesas.