Exportações, Bundesbank e 3 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
Perspetivas sobre exportações de bens em destaque |
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta terça-feira a primeira previsão sobre as perspetivas de exportação de bens ao longo de 2022. No ano passado, as empresas exportadoras de bens apontavam para um aumento nominal de 4,9% nas suas exportações em 2021, face ao ano anterior. Caso se confirmem essas perspetivas, o valor total das exportações de bens em 2021 corresponderá a -12,8% que o total das exportações de bens verificado em 2019, mas o Governo prevê que 2021 fique "ligeiramente acima de 2019" no que toca às exportações. Os últimos dados, conhecidos esta segunda-feira, apontam para uma apontam para uma variação homóloga de +15,7% registada em novembro. O INE vai publicar ainda os índices de produção, emprego, remunerações na construção, relativos a novembro de 2021. |
Balança de pagamentos e contas setoriais na Europa |
Ainda no que toca aos dados estatísticos, o Eurostat vai publicar esta terça-feira dois indicadores que vão permitir medir o pulso à economia europeia: as contas setoriais trimestrais das famílias e empresas, assim como a balança de pagamentos trimestral, ambos referentes ao terceiro trimestre do ano. No que toca às contas setoriais, os últimos dados mostram que Portugal foi um dos países onde se registou o maior aumento do PIB (4,9%) no segundo trimestre de 2021, face aos três meses anteriores, ficando apenas atrás da Irlanda (6,3%). Já a balança de pagamentos da União Europeia registou um excedente de 108,8 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2021, o que corrresponde a uma queda face ao excedente de 122,9 mil milhões do primeiro trimestre. |
Joachim Nagel toma posse como novo presidente do Bundesbank |
O economista alemão Joachim Nagel toma esta terça-feira posse como novo presidente do Bundesbank, numa cerimónia virtual que contará com a presença da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Joachim Nagel sucede ao "falcão" Jens Weidmann, figura da ortodoxia monetária, que deixou o cargo a 31 de dezembro por "motivos pessoais". Joachim Nagel foi a escolha do novo Governo alemão liderado por Olaf Scholz e chega numa altura particularmente crítica para a Alemanha, tendo em conta que a inflação disparou para mais de 5% em novembro, um valor acima da média da zona euro e bem acima da meta de 2% do BCE. |
Powell ouvido no Senado sobre recondução à frente da Fed |
Esta terça-feira, também o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, vai ser ouvido na comissão financeira do Senado para uma audição de recondução à frente do banco central. O jurista, que vai agora para um segundo mandato aos comandos da Fed, deverá ser questionado pelos senadores sobre o impacto da pandemia na retoma económica do país. O desafio da inflação, que em novembro subiu mais de 6% e deu o maior salto anual desde 1982, é outros dos temas inevitáveis, numa altura em que o banco central norte-americano se prepara para cortar estímulos monetário e aumentar as taxas de juro. |
Fórum Económico Mundial divulga perceção de riscos à economia mundial |
O Fórum Económico Mundial divulga esta terça-feira o relatório "Global Risks Report 2022", preparado pela Marsh McLennan e pela Zurich, com a visão de especialistas sobre os principais riscos globais a curto, médio e longo prazo e o top-10 de riscos globais por severidade para os próximos 10 anos. No último relatório, relativo a 2021, os riscos económicos apareciam com destaque no período de 3 a 5 anos, assim como a possibilidade de "bolhas de ativos", instabilidade de preços, choques de commodities e crises de dívida, seguidos por riscos geopolíticos. No horizonte de 5 a 10 anos, os riscos ambientais, como perda de biodiversidade, crises de recursos naturais e falhas na ação climática, dominavam, ao lado de armas de destruição em massa, efeitos adversos da tecnologia e colapso de Estados ou instituições multilaterais. |
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta terça-feira a primeira previsão sobre as perspetivas de exportação de bens ao longo de 2022. No ano passado, as empresas exportadoras de bens apontavam para um aumento nominal de 4,9% nas suas exportações em 2021, face ao ano anterior. Caso se confirmem essas perspetivas, o valor total das exportações de bens em 2021 corresponderá a -12,8% que o total das exportações de bens verificado em 2019, mas o Governo prevê que 2021 fique "ligeiramente acima de 2019" no que toca às exportações. Os últimos dados, conhecidos esta segunda-feira, apontam para uma apontam para uma variação homóloga de +15,7% registada em novembro. O INE vai publicar ainda os índices de produção, emprego, remunerações na construção, relativos a novembro de 2021.
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Ainda no que toca aos dados estatísticos, o Eurostat vai publicar esta terça-feira dois indicadores que vão permitir medir o pulso à economia europeia: as contas setoriais trimestrais das famílias e empresas, assim como a balança de pagamentos trimestral, ambos referentes ao terceiro trimestre do ano. No que toca às contas setoriais, os últimos dados mostram que Portugal foi um dos países onde se registou o maior aumento do PIB (4,9%) no segundo trimestre de 2021, face aos três meses anteriores, ficando apenas atrás da Irlanda (6,3%). Já a balança de pagamentos da União Europeia registou um excedente de 108,8 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2021, o que corrresponde a uma queda face ao excedente de 122,9 mil milhões do primeiro trimestre.
O economista alemão Joachim Nagel toma esta terça-feira posse como novo presidente do Bundesbank, numa cerimónia virtual que contará com a presença da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Joachim Nagel sucede ao "falcão" Jens Weidmann, figura da ortodoxia monetária, que deixou o cargo a 31 de dezembro por "motivos pessoais". Joachim Nagel foi a escolha do novo Governo alemão liderado por Olaf Scholz e chega numa altura particularmente crítica para a Alemanha, tendo em conta que a inflação disparou para mais de 5% em novembro, um valor acima da média da zona euro e bem acima da meta de 2% do BCE.
Esta terça-feira, também o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, vai ser ouvido na comissão financeira do Senado para uma audição de recondução à frente do banco central. O jurista, que vai agora para um segundo mandato aos comandos da Fed, deverá ser questionado pelos senadores sobre o impacto da pandemia na retoma económica do país. O desafio da inflação, que em novembro subiu mais de 6% e deu o maior salto anual desde 1982, é outros dos temas inevitáveis, numa altura em que o banco central norte-americano se prepara para cortar estímulos monetário e aumentar as taxas de juro.
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O Fórum Económico Mundial divulga esta terça-feira o relatório "Global Risks Report 2022", preparado pela Marsh McLennan e pela Zurich, com a visão de especialistas sobre os principais riscos globais a curto, médio e longo prazo e o top-10 de riscos globais por severidade para os próximos 10 anos. No último relatório, relativo a 2021, os riscos económicos apareciam com destaque no período de 3 a 5 anos, assim como a possibilidade de "bolhas de ativos", instabilidade de preços, choques de commodities e crises de dívida, seguidos por riscos geopolíticos. No horizonte de 5 a 10 anos, os riscos ambientais, como perda de biodiversidade, crises de recursos naturais e falhas na ação climática, dominavam, ao lado de armas de destruição em massa, efeitos adversos da tecnologia e colapso de Estados ou instituições multilaterais.
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