Rating de Portugal e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

Depois da S&P, é agora a vez de a Fitch avaliar a qualidade de investimento da dívida pública portuguesa, sendo esperado que o país beneficie de uma nova revisão em alta do rating. Mas mais do que Portugal, os investidores estarão a olhar para a avaliação de França, já que a crise orçamental e política que o país está a viver é vista pelos analistas como um risco para o rating. Um corte poderá alimentar o nervosismo dos investidores em relação às obrigações francesas. 

A leitura final da inflação referente a agosto em três das maiores economias da Zona Euro vai estar em foco. De acordo com os dados preliminares, os preços nos três países terão seguido caminhos distintos. Enquanto na Alemanha a inflação terá voltado a acelerar no mês passado, atingindo os 2,2%, em Espanha a taxa deverá ter-se mantido estável nos 2,7%. Em França, o crescimento dos preços terá abrandado para 0,9%. Já no Reino Unido será conhecida a evolução da economia referente ao mês de julho, depois de no segundo trimestre o PIB britânico ter subido 0,3%. 

A presidente da Comissão Europeia vai encontrar-se esta sexta-feira com representantes da indústria automóvel, dois dias depois de anunciar que quer priorizar a construção nos países da União Europeia (UE), de forma a combater o crescimento da China neste mercado. 

Depois de na sessão de quinta-feira os três principais índices norte-americanos terem alcançado novos máximos históricos, à boleia da consolidação das expectativas em torno de um corte nas taxas de juro, resta agora saber se este "rally" ainda tem pernas para andar - ou se, esta sexta-feira, é dia de correção. 

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico. A quantidade de oferta no mercado tem levantado preocupações entre os investidores e analistas, já que se perspetiva um excesso de oferta em 2026 face a uma procura mais fraca - cenário que a Agência Internacional de Energia classificou de "insustentável".