A sua semana dia a dia: operação da Galp e tecnologia, banca e saúde na "earnings season"

Segunda-feira A atividade da Galp em 2024

A Galp Energia viu a sua margem de refinação cair 68% no terceiro trimestre de 2024, para 4,7 dólares por barril de petróleo, contra 14,6 dólares por barril no período homólogo. A diminuição foi ainda maior do que o esperado pelos analistas. Esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, a petrolífera vai divulgar dados operacionais do quarto trimestre do ano.

Segunda-feira Evolução da dívida pública

O valor nominal da dívida pública recuou em novembro pelo quinto mês consecutivo, passando nesse mês aos 269,1 mil milhões de euros. O Banco de Portugal vai dar, esta segunda-feira, a conhecer os dados de dezembro, permitindo perceber em que nível de dívida pública é que o país fechou o ano passado.

Segunda-feira Inflação na Zona Euro agrava-se?

Depois de a inflação na Zona Euro ter ficado numa média de 2,4% no total de 2024, o Eurostat vai publicar esta segunda-feira a estimativa rápida do índice de preços no consumidor em janeiro. Em Portugal, o novo ano trouxe um abrandamento na subida de preços, com a inflação a desacelerar para 2,5%.

Terça-feira Juros dos depósitos mantêm queda

O Banco de Portugal divulga esta terça-feira dados das taxas de juro a que os bancos remuneraram as poupanças das famílias, em dezembro. Os últimos números disponíveis mostram que, até novembro, os juros diminuíram em todos os meses de 2024.

Terça-feira Alphabet centra atenções na "earnings season"

Apple, Meta ou Microsoft apresentaram os resultados anuais nos últimos dias, numa semana que ficou marcada pela hecatombe do setor tecnológico após a apresentação da empresa chinesa de inteligência artificial DeepSeek. A "earnings season" vai contar a centrar atenções, com os resultados da Alphabet (dona da Google) na terça-feira. No mesmo dia, há ainda contas da Spotify ou AMD e no dia seguinte da Qualcomm e MicroStrategy. Na quinta-feira é a vez da Amazon apresentar resultados.

Quarta-feira Contas das gigantes da saúde

Além da tecnologia, também as farmacêuticas e os bancos vão estar no radar dos investidores esta semana. A Novo Nordisk e Gsk apresentam contas na terça-feira e a Eli Lilly na quarta-feira, numa altura em que os analistas começam a alertar para alguma saturação de segmentos de saúde como o combate à obesidade.

Quarta-feira Banca europeia mostra resiliência a juros mais baixos

O ano passado foi marcado por quarto cortes nas taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE), o que penaliza as margens financeiras dos bancos da Zona Euro. O crescimento do volume de negócios e as comissões têm, ainda assim, suportado os resultados. Nesta temporada, os investidores vão estar atentos a sinais de mudança. Terça-feira é a vez do UBS e BNP Paribas, seguindo-se o Credit Agricole e o Santader no dia seguinte - no caso do Santander Portugal será apenas na sexta-feira. Há ainda contas do Société Génerale e do ING na quinta-feira.

Quinta-feira Banco de Inglaterra deverá reduzir taxas de referência

O Banco de Inglaterra vai realizar a primeira reunião de política monetária do ano, sendo esperado que reduza as taxas de juro e que sinalize que haverá mais reduções no futuro, uma vez que a economia do Reino Unido está a estagnar. Além de um corte esperado na taxa de referência, de 4,75% para 4,5%, o Banco de Inglaterra vai ainda atualizar as suas previsões de crescimento económico e de inflação.

Sexta-feira BCE dá novos dados sobre taxa de juro neutral

Na quinta-feira passada, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que é "prematuro" discutir quando parar de cortar juros. Depois, a líder da autoridade monetária indicou que o "staff" vai divulgar na próxima sexta-feira um estudo sobre a taxa de juro neutral - o famoso R* -, fornecendo um guião, mas não um valor a atingir.

Sexta-feira Robustez do emprego nos Estados Unidos

A economia dos EUA criou 256 mil postos de trabalho, após uma revisão em baixa de 212.000 em novembro, superando as previsões do mercado de 160 mil. Esta sexta-feira vai ser divulgado o mais recente relatório, referente a dezembro, sendo esperado que tenham tenham sido criados mais 158 mil postos de trabalho.

A Galp Energia viu a sua margem de refinação cair 68% no terceiro trimestre de 2024, para 4,7 dólares por barril de petróleo, contra 14,6 dólares por barril no período homólogo. A diminuição foi ainda maior do que o esperado pelos analistas. Esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, a petrolífera vai divulgar dados operacionais do quarto trimestre do ano.

O valor nominal da dívida pública recuou em novembro pelo quinto mês consecutivo, passando nesse mês aos 269,1 mil milhões de euros. O Banco de Portugal vai dar, esta segunda-feira, a conhecer os dados de dezembro, permitindo perceber em que nível de dívida pública é que o país fechou o ano passado.

Depois de a inflação na Zona Euro ter ficado numa média de 2,4% no total de 2024, o Eurostat vai publicar esta segunda-feira a estimativa rápida do índice de preços no consumidor em janeiro. Em Portugal, o novo ano trouxe um abrandamento na subida de preços, com a inflação a desacelerar para 2,5%.

O Banco de Portugal divulga esta terça-feira dados das taxas de juro a que os bancos remuneraram as poupanças das famílias, em dezembro. Os últimos números disponíveis mostram que, até novembro, os juros diminuíram em todos os meses de 2024.

Apple, Meta ou Microsoft apresentaram os resultados anuais nos últimos dias, numa semana que ficou marcada pela hecatombe do setor tecnológico após a apresentação da empresa chinesa de inteligência artificial DeepSeek. A "earnings season" vai contar a centrar atenções, com os resultados da Alphabet (dona da Google) na terça-feira. No mesmo dia, há ainda contas da Spotify ou AMD e no dia seguinte da Qualcomm e MicroStrategy. Na quinta-feira é a vez da Amazon apresentar resultados.

Além da tecnologia, também as farmacêuticas e os bancos vão estar no radar dos investidores esta semana. A Novo Nordisk e Gsk apresentam contas na terça-feira e a Eli Lilly na quarta-feira, numa altura em que os analistas começam a alertar para alguma saturação de segmentos de saúde como o combate à obesidade.

O ano passado foi marcado por quarto cortes nas taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE), o que penaliza as margens financeiras dos bancos da Zona Euro. O crescimento do volume de negócios e as comissões têm, ainda assim, suportado os resultados. Nesta temporada, os investidores vão estar atentos a sinais de mudança. Terça-feira é a vez do UBS e BNP Paribas, seguindo-se o Credit Agricole e o Santader no dia seguinte - no caso do Santander Portugal será apenas na sexta-feira. Há ainda contas do Société Génerale e do ING na quinta-feira. 

O Banco de Inglaterra vai realizar a primeira reunião de política monetária do ano, sendo esperado que reduza as taxas de juro e que sinalize que haverá mais reduções no futuro, uma vez que a economia do Reino Unido está a estagnar. Além de um corte esperado na taxa de referência, de 4,75% para 4,5%, o Banco de Inglaterra vai ainda atualizar as suas previsões de crescimento económico e de inflação.

Na quinta-feira passada, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que é "prematuro" discutir quando parar de cortar juros. Depois, a líder da autoridade monetária indicou que o "staff" vai divulgar na próxima sexta-feira um estudo sobre a taxa de juro neutral - o famoso R* -, fornecendo um guião, mas não um valor a atingir.

A economia dos EUA criou 256 mil postos de trabalho, após uma revisão em baixa de 212.000 em novembro, superando as previsões do mercado de

160 mil. Esta sexta-feira vai ser divulgado o mais recente relatório, referente a dezembro, sendo esperado que tenham tenham sido criados mais 158 mil postos de trabalho.