Balanço de 2015: O último lugar do real no samba do cambial
A economia do Brasil definha a olhos vistos e assim deverá continuar em 2016. O produto interno bruto encolhe, o desemprego aumenta, a inflação galopa e, entre tudo isto, adensa-se uma verdadeira tempestade política. Sob o olhar distante do Cristo Redentor, o Senado Federal prepara em Brasília o "impeachment" de Dilma Rousseff. Resultado? O real garantiu em 2015 o último lugar no samba do cambial.
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Ao longo de 12 meses, o real brasileiro perdeu 32,9% do seu valor face ao dólar norte-americano. Um desempenho que dá à moeda canarinha o último lugar entre as 16 principais de todo o mundo. Mas o ano não foi de festas. O rand sul-africano desvalorizou 25,2% e o dólar canadiano caiu 16,3%.
Se analisadas todas as concorrentes que desfilaram no sambódromo, o cenário perde ainda mais cor. O manat do Azerbaijão afundou 49,8%, ao passo que o tenge do Cazaquistão desvalorizou 46,5%. Por cá, o euro recuou 10,2%.
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A contrastar com um ano de esquecer esteve o dólar. Sagrou-se rei do carnaval, com o índice que segue a moeda face às 10 maiores congéneres a disparar um total de 9%. Mais impressionantes foram os sucessivos máximos históricos que fixou. E com a economia a crescer em força e a Reserva Federal dos EUA a reduzir os estímulos, o dólar entra no novo ano pronto a revalidar o título.
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