Há mais de 55 mil fortunas milionárias em Portugal
Há mais de 55 mil fortunas superiores a um milhão de euros em Portugal. Os números são da primeira edição do Henley Global Citizens Report, que analisou os países mais ricos do mundo em termos de agregado dos ativos (propriedades, "cash", ações ou negócios) de cada indivíduo, excluindo o passivo. Os EUA lideram um "ranking", em que o pódio conta também a China e Japão. "Consideramos que a riqueza é uma forma muito eficaz de medir o bem-estar financeiro de uma economia do que o produto interno bruto (PIB)", explica a financeira Henley & Partners, no relatório. Justifica a crítica dizendo que uma larga parcela do PIB de vários países em desenvolvimento foge para os governos, tendo pouco impacto na criação de riqueza. Critica a fórmula de cálculo (por considerar que permite a duplicação das parcelas) e defende que esta fecha aos olhos ao setor financeiro local e a eficiência do mercado acionista na retenção de riqueza. "Ignora o impacto das movimentações nos mercados imobiliário e acionista, que têm ambos um impacto massivo na riqueza", diz. Usando este método de cálculo (que retira do montante dos ativos, o passivo), a financeira concluiu que 55.400 pessoas detêm mais de um milhão de dólares (equivalente a cerca de 902 mil euros). Com uma fortuna avaliada entre os 10 e os 100 milhões, são 1.930 pessoas. Já riquezas superiores a mil milhões, há apenas três em Portugal. Maria Fernanda Amorim -- viúva do empresário Américo Amorim -- é a dona da maior fortuna no país, que estava avaliada em 4,7 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) no ano passado, de acordo com a última edição da lista de multimilionários da revista Forbes. Portugal fica longe do top dos países com maiores riquezas, mas os analistas da financeira sublinham que, por todo o mundo, o ambiente financeiro tem-se vindo a deteriorar devido à pandemia, incerteza climática e as tensões geopolíticas. "Independentemente de onde estejam localizados, os investidores mais ricos devem preparar-se a si e às suas famílias para o que o futuro poderá trazer, diversificando risco e criando oportunidades em múltiplas jurisdições".
"Consideramos que a riqueza é uma forma muito eficaz de medir o bem-estar financeiro de uma economia do que o produto interno bruto (PIB)", explica a financeira Henley & Partners, no relatório. Justifica a crítica dizendo que uma larga parcela do PIB de vários países em desenvolvimento foge para os governos, tendo pouco impacto na criação de riqueza.
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Critica a fórmula de cálculo (por considerar que permite a duplicação das parcelas) e defende que esta fecha aos olhos ao setor financeiro local e a eficiência do mercado acionista na retenção de riqueza. "Ignora o impacto das movimentações nos mercados imobiliário e acionista, que têm ambos um impacto massivo na riqueza", diz.
Usando este método de cálculo (que retira do montante dos ativos, o passivo), a financeira concluiu que 55.400 pessoas detêm mais de um milhão de dólares (equivalente a cerca de 902 mil euros). Com uma fortuna avaliada entre os 10 e os 100 milhões, são 1.930 pessoas. Já riquezas superiores a mil milhões, há apenas três em Portugal.
Maria Fernanda Amorim -- viúva do empresário Américo Amorim -- é a dona da maior fortuna no país, que estava avaliada em 4,7 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) no ano passado, de acordo com a última edição da lista de multimilionários da revista Forbes.
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Portugal fica longe do top dos países com maiores riquezas, mas os analistas da financeira sublinham que, por todo o mundo, o ambiente financeiro tem-se vindo a deteriorar devido à pandemia, incerteza climática e as tensões geopolíticas. "Independentemente de onde estejam localizados, os investidores mais ricos devem preparar-se a si e às suas famílias para o que o futuro poderá trazer, diversificando risco e criando oportunidades em múltiplas jurisdições".
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