Europa no verde com China a dar alento
Ouro valoriza mas de forma ligeira. Dólar recupera
Juros agravam-se na Zona Euro
Europa no verde em dia de dados do emprego nos EUA
Taxas Euribor descem a três, seis e 12 meses
Criação de emprego mostra-se balde de água fria para Wall Street
Ouro desliza com dados do emprego mais robustos
Euro perde face ao dólar
Petróleo valoriza mas não escapa a perdas semanais
Juros agravam-se na Zona Euro
Europa no verde com China a dar alento
- Petróleo avança em movimento de correção, mas receios mantêm-se
- Ouro valoriza mas de forma ligeira. Dólar recupera
- Juros agravam-se na Zona Euro
- Europa no verde em dia de dados do emprego nos EUA
- Taxas Euribor descem a três, seis e 12 meses
- Criação de emprego mostra-se balde de água fria para Wall Street
- Ouro desliza com dados do emprego mais robustos
- Euro perde face ao dólar
- Petróleo valoriza mas não escapa a perdas semanais
- Juros agravam-se na Zona Euro
- Europa no verde com China a dar alento
O petróleo tem estado a corrigir a rota, mas falha na recuperação e mantém-se na série mais longa de quedas desde 2018, indica a Bloomberg.
As preocupações sobre o excesso de oferta mantém-se, apesar de os países exportadores de crude terem garantido que vão controlar a produção.
O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 2,23% para 75,70 dólares por barril, mas aponta para a sétima semana de perdas.
Já o West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – arrecada 2,24% para 70,89 dólares por barril.
Os stocks norte-americanos de crude diminuíram na semana passada, mas os inventários de gasolina e de destilados subiram, segundo os dados divulgados ontem pelo Departamento de Energia dos EUA.
O ouro avança ligeiramente esta sexta-feira, depois de os mais recentes dados do mercado de trabalho darem sustentação à expectativa de alívios de juros diretores nos Estados Unidos.
O metal amarelo soma 0,05% para 2.029,40 dólares.
Na terça-feira foi divulgado que o número de vagas de emprego caiu para o valor mais baixo desde março de 2021, abrindo porta a uma política mais suave por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
Esta sexta-feira serão divulgadas as estatísticas de criação de emprego nos Estados Unidos referentes ao mês de novembro.
O dólar está, entretanto, a recuperar ligeiramente. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - avança 0,14% para 103,689 dólares. Já face ao euro soma 0,09% para 1,078 euros.
A expectativa concentra-se na reunião de política monetária da Fed agendada para 12 e 13 de dezembro.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravam-se esta sexta-feira, numa altura em que o mercado está na expectativa de cortes nos juros diretores pela Reserva Federal (Fed) norte-americana e pelo Banco Central Europeu, mas também de olho na primeira subida das taxas de juro no Japão.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos somam 4,7 pontos base para 2,872%.
A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobem 3,5 pontos base para 2,222%.
A rendibilidade da dívida espanhola aumenta 4,8 pontos base para 3,237%, os juros da dívida italiana agravam-se 5,7 pontos base para 3,986% e da francesa somam 4,3 pontos base para 2,768%. respetivamente.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 5,6 pontos base para 4,016%.
Os principais índices europeus abriram em alta, com os investidores centrados na possibilidade de os bancos centrais cortarem as taxas de juro diretoras na primeira metade do próximo ano.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,44% para 470,85 pontos. A registar os maiores ganhos estão o setor de viagens (1,15%) e o retalho (0,99%).
Entre as principais praças europeias, Paris avança 0,88%, Amesterdão soma 0,57%, Londres sobe 0,42%, Franfurt valoriza 0,33%, Madrid cresce 0,31% e Milão regista subida mais ligeira de 0,16%.
Por cá, a bolsa de Lisboa inverteu o arranque da sessão, e segue a tendência do resto da Europa, ao avançar 0,28%.
As praças europeias vão estar atentas hoje às estatísticas de criação de emprego nos Estados Unidos referentes ao mês de novembro.
A taxa Euribor desceu hoje a três, seis e 12 meses face a quinta-feira.
A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável - e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro - recuou hoje para 3,725%, menos 0,002 pontos do que na quarta-feira.
A Euribor a 12 meses subiu em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, recuou hoje, para 3,935%, menos 0,013 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
A Euribor a três meses caiu face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,950%, menos 0,019 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.
A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, penalizadas por dados do emprego mais robustos do que o antecipado. Gigantes tecnológicas como a Alphabet, abriram a perder mais de 1%.
O S&P 500 perde 0,12% para 4.580,03 pontos, o industrial Dow Jones cai 0,03% para 36.104,93 e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,34% para 14.289,22 pontos. A economia norte-americana criou 199 mil empregos em novembro, mais do que o antecipado pelos economistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para 185 mil. Também a taxa de desemprego foi mais baixa do que estimado, tendo caído de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro. "Faz sentido vermos alguma ausência de risco e uma recuperação na 'yield' das obrigações", afirmou Michael Darda, economista na Roth MKM, em declarações à Bloomberg. Os dados conhecidos esta sexta-feira mostram que o mercado laboral na maior economia do mundo mantém a robustez, o que coloca em causa a narrativa que os investidores já tinham incorporado. O mercado dava já como certo que uma inflação mais baixa aliada a um arrefecimento no emprego levaria a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos a cortar os juros no início do próximo ano. Com estes números do emprego, os analistas acreditam que isso poderá já não acontecer. "Isto dará margem à Fed para não cortar os juros em março - e com isso as apostas devem ser significativamente revisitadas", defendeu Florian Ielpo, da gestora de ativos Lombard Odier, à Bloomberg. "O relatório de hoje superou as expectativas, indicando aos investidores que a procura no mercado laboral continua forte. Isto pode fazer descarrilar a esperança de que a Fed irá baixar os juros mais cedo do que mais tarde. Os dados não refletem o arrefecimento que o mercado esperava, por isso pode alterar aquilo que podemos esperar da política da Fed nos próximos meses", afirmou Richard Flynn, da Charles Schwab, ao meio de comunicação.
A economia norte-americana criou 199 mil empregos em novembro, mais do que o antecipado pelos economistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para 185 mil. Também a taxa de desemprego foi mais baixa do que estimado, tendo caído de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro.
"Faz sentido vermos alguma ausência de risco e uma recuperação na 'yield' das obrigações", afirmou Michael Darda, economista na Roth MKM, em declarações à Bloomberg.
Os dados conhecidos esta sexta-feira mostram que o mercado laboral na maior economia do mundo mantém a robustez, o que coloca em causa a narrativa que os investidores já tinham incorporado.
O mercado dava já como certo que uma inflação mais baixa aliada a um arrefecimento no emprego levaria a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos a cortar os juros no início do próximo ano.
Com estes números do emprego, os analistas acreditam que isso poderá já não acontecer. "Isto dará margem à Fed para não cortar os juros em março - e com isso as apostas devem ser significativamente revisitadas", defendeu Florian Ielpo, da gestora de ativos Lombard Odier, à Bloomberg.
"O relatório de hoje superou as expectativas, indicando aos investidores que a procura no mercado laboral continua forte. Isto pode fazer descarrilar a esperança de que a Fed irá baixar os juros mais cedo do que mais tarde. Os dados não refletem o arrefecimento que o mercado esperava, por isso pode alterar aquilo que podemos esperar da política da Fed nos próximos meses", afirmou Richard Flynn, da Charles Schwab, ao meio de comunicação.
O ouro está a desvalorizar, penalizado por dados do emprego mais robustos que diminuíram a expectativa de um alívio monetário rápido no próximo ano. O metal precioso está também a ser penalizado por um dólar mais forte, uma vez que, por ser cotado na nota verde, se torna menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.
O ouro desvaloriza 0,77% para 2.012,78 dólares por onça, enquanto o paládio recua 0,31% para 970,56 dólares e a platina valoriza 1,69% para 925,17 dólares. A economia norte-americana criou perto de 200 mil empregos em novembro, acima do previsto pelos economistas. Além disso, a taxa de desemprego caiu de 3,9% para 3,7%. O mercado esperava que uma menor robustez do mercado laboral desse motivos à Fed para baixar as taxas de juro em março do próximo ano. Agora, essa narrativa foi colocada à prova.
A economia norte-americana criou perto de 200 mil empregos em novembro, acima do previsto pelos economistas. Além disso, a taxa de desemprego caiu de 3,9% para 3,7%.
O mercado esperava que uma menor robustez do mercado laboral desse motivos à Fed para baixar as taxas de juro em março do próximo ano. Agora, essa narrativa foi colocada à prova.
O euro está a desvalorizar, penalizado por um dólar mais forte.
A nota verde ganhou força depois de dados que indicam que o mercado de trabalho continua resiliente, reduzindo as perspetivas de uma suavização da política monetária por parte da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.
Assim, a moeda única europeia desliza 0,26% para 1,0766 dólares.
O dólar valoriza ainda face ao iene a ao franco suíço, que são também vistos como ativos-refúgio.
Os preços do petróleo estão a subir, impulsionadas pelas notícias de que os Estados Unidos vão reabastecer as reservas estratégicas de crude.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 3% para 71,42 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,85% para 76,16 dólares por barril. Os Estados Unidos compraram, esta sexta-feira, 3 milhões de barris para a reserva e garantiu que irá fazer leilões mensais até, pelo menos, maio. Ainda assim, apesar da recuperação, tanto o petróleo negociado em Londres como em Nova Iorque caminham para fechar a sétima semana consecutiva de perdas. Trata-se da série mais longa de quedas desde 2018. A desvalorização tem sido impulsionada pelas preocupações quanto ao cenário global.
Os Estados Unidos compraram, esta sexta-feira, 3 milhões de barris para a reserva e garantiu que irá fazer leilões mensais até, pelo menos, maio.
Ainda assim, apesar da recuperação, tanto o petróleo negociado em Londres como em Nova Iorque caminham para fechar a sétima semana consecutiva de perdas. Trata-se da série mais longa de quedas desde 2018.
A desvalorização tem sido impulsionada pelas preocupações quanto ao cenário global.
Os juros das dívidas soberanas agravaram-se, o que significa uma menor aposta dos investidores na dívida soberana.
A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos subiu 11,2 pontos base para 2,973%, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aumentou 8,6 pontos base para 2,273%.
A rendibilidade da dívida pública italiana subiu 13,3 pontos base para 4,062%, os juros da dívida espanhola avançaram 10,6 pontos para 3,294% e a "yield" da dívida francesa agravaram-se 10 pontos para 2,825%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica, também a dez anos, agravaram-se 7,4 pontos base para 4,035%.
As bolsas europeias terminaram o dia com ganhos, contribuindo para o "rally" do final de ano. A dar força aos índices estiveram os setores do luxo e das viagens, que viram um impulso devido ao compromisso do Politburo, comité central do partido comunista chinês, em reforçar as medidas orçamentais e tornar a política monetária mais efetiva para incentivar a procura doméstica.
O Stoxx 600, referência para a região, valorizou 0,74% para 472,26 pontos, tendo renovado máximos de 10 de fevereiro de 2022. O setor das viagens comandou os ganhos, com uma subida de 1,52%, enquanto o dos recursos naturais foi o que mais perdeu (-2,02%).
Entre as principais movimentações, a Vivendi valorizou 2,42% para 8,89 euros, depois de a Euronext ter dito que o aglomerado de media irá integrar o CAC-40. Em sentido contário, a Anglo American afunou 19%, depois de ter revelado planos para diminuir drasticamente a quantidade de recursos que vai extrair.
Nas principais praças europeias, o alemão Dax somou 0,78%, o francês CAC-40 registou uma subida de 1,32%, o espanhol Ibex 35 avançou 0,76%, o italiano FTSE Mib cresceu 0,94%, o britânico FTSE 100 somou 0,54% e o AEX, em Amesterdão, valorizou 0,71%.
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