Redes sociais em risco de ter perdas multimilionárias em Wall Street
As grandes empresas de redes sociais podem perder mais de 100 mil milhões de dólares (94 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) em valor de mercado. Isto depois do CEO da Snap Inc, Evan Spiegel, ter anunciado que os objetivos de receitas e ganhos não vão ser atingidos este trimestre e a empresa ter caído mais de 30% na negociação "after hours" da bolsa de Wall Street. Os cálculos da Bloomberg indicam que a dona do Snapchat possa perder 11,4 mil milhões de dólares (11 milhões de euros) em bolsa. Nas transações antes da abertura, a empresa que detém a rede social prepara-se para uma queda intradiária recorde, a afundar mais 29%. "Neste ponto, consideramos que esta é uma situação macro e não tão específica da Snap", diz Tom Champion, analista da Piper Sandler, citado pela agência financeira. Ou seja, outros gigantes das redes sociais como a Meta (antigo Facebook), a Alphabet (dona da Google) ou mesmo o Twitter e o Pinterest podem ser apanhados nesta teia. Caso aconteça este efeito de contágio, a queda agregada poderá atingir os 104 mil milhões de dólares (98 mil milhões de euros), refere a Bloomberg. Há um amplo consenso em Wall Street sobre a pressão no setor. O analista da RBC Capital Markets, Brad Erickson, explica que a publicidade nestas plataformas tem vindo a diminuir, numa altura em que as recentes alterações de privacidade e novas medidas tomadas pela Apple de restrições de "tracking" dos utilizadores têm dificultado ganhos no segmento, o contrário do que aconteceu nos períodos de confinamento devido à pandemia da covid-19.
Os cálculos da Bloomberg indicam que a dona do Snapchat possa perder 11,4 mil milhões de dólares (11 milhões de euros) em bolsa. Nas transações antes da abertura, a empresa que detém a rede social prepara-se para uma queda intradiária recorde, a afundar mais 29%.
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"Neste ponto, consideramos que esta é uma situação macro e não tão específica da Snap", diz Tom Champion, analista da Piper Sandler, citado pela agência financeira. Ou seja, outros gigantes das redes sociais como a Meta (antigo Facebook), a Alphabet (dona da Google) ou mesmo o Twitter e o Pinterest podem ser apanhados nesta teia.
Há um amplo consenso em Wall Street sobre a pressão no setor. O analista da RBC Capital Markets, Brad Erickson, explica que a publicidade nestas plataformas tem vindo a diminuir, numa altura em que as recentes alterações de privacidade e novas medidas tomadas pela Apple de restrições de "tracking" dos utilizadores têm dificultado ganhos no segmento, o contrário do que aconteceu nos períodos de confinamento devido à pandemia da covid-19.
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