Europa encerra dividida. Britânico FTSE 100 atinge novos máximos históricos
Juros das "Gilts" britânicas afundam quase sete pontos. Zona Euro acompanha tendência
Ouro valoriza com dólar mais fraco e atenções voltadas para Jackson Hole
Petróleo recupera com queda nos inventários e incerteza sobre negociações da guerra na Ucrânia
Tecnológicas pressionam Wall Street. Nasdaq cai mais de 1%
Euribor cai no prazo a seis meses e sobe a 12 meses
Europa "contagiada" por queda das tecnológicas do lado de lá do Atlântico. Índices recuam
Instabilidade nas bolsas traz alívio aos juros da Zona Euro
Dólar aguenta posição à espera de novidades de Jackson Hole
Preços do petróleo em alta com várias "cartas" em jogo
Ouro mantém negociação estável à espera de encontro da Fed
Tecnológicas pressionam Ásia com TSMC a perder mais de 4%. Futuros europeus cedem
Europa encerra dividida. Britânico FTSE 100 atinge novos máximos históricos
As principais praças europeias encerraram mais uma sessão divididas entre ganhos e perdas, num dia que foi marcado por uma diversificação das carteiras dos investidores, que decidiram apostar nos chamados "setores defensivos" (conjunto de empresas que tendem a ter um desempenho mais estável em tempos de incerteza, como é o caso do setor alimentar e de cuidados pessoais).
O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, encerrou a sessão com ganhos de 0,23% para 559,09 pontos, ficando agora a menos de 1% dos máximos históricos atingidos em março deste ano. Apesar deste índice ter acelerado, a maioria das praças europeias terminaram a sessão no vermelho, com perdas modestas, sendo que as de Londres, Amesterdão e Lisboa foram as únicas a escapar às quedas.
O britânico FTSE 100 atingiu mesmo um novo máximo histórico, tendo encerrado a sessão a crescer 1,08% para 9.288,14 pontos, apesar de a inflação no país ter atingido o valor mais elevado em 18 meses. O índice dos preços no consumidor no Reino Unido acelerou para 3,8% em julho, acima do esperado pelos analistas, mas os investidores encontram-se divididos sobre o caminho que o Banco de Inglaterra vai adotar este ano em relação às taxas de juro.
"Os mercados europeus estão a demonstrar o seu potencial como uma oportunidade eficaz de diversificação", explica Florian Ielpo, diretor de macroeconomia da Lombard Odier Investment Managers, à Reuters. O analista indica ainda que, caso a Reserva Federal (Fed) norte-americana opte por cortar os juros numa altura em que a inflação avança, as ações europeias podem tornar-se ainda mais apelativas.
Entre as principais movimentações de mercado, a Alcon afundou 9,4% para 65,56 francos suíços, depois de a empresa ter cortado nas suas previsões de lucro para o resto do ano. Já a United Utilities Group cresceu 3,5% para 1,16 libras, após o Barclays ter revisto em alta a recomendação da empresa de "manter" para "comprar".
Com as principais praças europeias divididas, o espanhol IBEX caiu 0,08%, o francês CAC40 cedeu 0,08%, o italiano FTSEMIB desvalorizou 0,36% e o alemão DAX registou uma queda de 0,60%. Já o britânico FTSE acelerou 1,08% e o neerlandês AEX ganhou 0,76%.
Juros das "Gilts" britânicas afundam quase sete pontos. Zona Euro acompanha tendência
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encerraram a sessão desta quarta-feira com alívios substanciais, mas foi no Reino Unido que se registou a maior movimentação.
O cupão das "Gilts" britânicas a dez anos afundou quase sete pontos para 4,670%, a maior queda em um mês, apesar de a inflação no país ter ficado acima do esperado, atingindo os 3,8% em julho. Mesmo com estes números, os investidores estão divididos em relação a um corte nas taxas de juro este ano, mas estão agora mais certos que o banco central vai voltar a agir no próximo ano.
A tendência de alívio alastrou-se à Zona Euro, com os juros da dívida soberana alemã a dez anos, que servem de referência para a região, a recuarem 3,2 pontos base para 2,715%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade cedeu 2,2 pontos para 3,411%. Pela Itália, a rentabilidade dos títulos do país a dez anos caíram 3 pontos para 3,523%.
Já na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa e da espanhola, também a dez anos, recuaram 2,6 pontos base para 3,119% e 3,293%, respetivamente.
Fora da Europa, o cupão das "Tresuries" norte-americanas a dez anos, maturidade de referência, segue a tendência de alívio e cede 2,7 pontos base para 4,279%.
Ouro valoriza com dólar mais fraco e atenções voltadas para Jackson Hole
O ouro voltou a ganhar fôlego esta quarta-feira, acompanhando a fraqueza do dólar norte-americano, a expectativa em torno da ata da última reunião da Reserva Federal e do simpósio de Jackson Hole. A esta hora, o metal precioso sobe 0,78% para 3.341,79 dólares por onça, enquanto a prata avança 1,15% para 38,25 dólares e a platina valoriza 1,47% para 1.334,28 dólares.
Segundo a Reuters, a trajetória do ouro está intimamente ligada ao comportamento da Fed, uma vez que os investidores procuram sinais sobre futuros cortes de juros. “Se Powell for ‘dovish’, é positivo para o ouro, já que ele não rende juros. O metal terá de quebrar os 3.350 dólares por onça e, em seguida, voltar a testar os 3.400 dólares”, explicou Bob Haberkorn, estratega da RJO Futures.
Os “traders” já incorporam no preço uma probabilidade de 85% de um corte de 25 pontos base em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME. Até lá, os investidores mantêm os olhos postos na ata de julho, que será divulgada ainda hoje e no discurso de Jerome Powell, agendado para sexta-feira no encontro de Jackson Hole.
Petróleo recupera com queda nos inventários e incerteza sobre negociações da guerra na Ucrânia
Os preços do petróleo voltam a subir esta quarta-feira, impulsionados pela redução nos inventários de crude nos Estados Unidos e pela expetativa em torno das negociações de paz na Ucrânia.
A esta hora, o WTI valoriza 1,28%, para 63,15 dólares, enquanto o Brent avança 1,19%, para 66,57 dólares.
Os dados do American Petroleum Institute (API) apontaram para uma queda de 2,42 milhões de barris nos stocks de crude norte-americano, fornecendo suporte às cotações. “O relatório do API foi positivo, por isso assumo que algum suporte de preços está a vir daí”, afirmou à Reuters Giovanni Staunovo, analista do UBS.
O mercado também acompanha os próximos passos das conversações de paz, com sanções ao petróleo russo ainda em vigor. Apesar do otimismo inicial, o presidente norte-americano Donald Trump admitiu que Vladimir Putin poderá não estar disposto a chegar a um acordo. Para Daniel Hynes, estratega sénior de “commodities” do ANZ, “a probabilidade de uma resolução rápida para o conflito com a Rússia parece agora improvável”.
Além disso, operações da refinaria da BP em Whiting, Indiana, com capacidade de 440 mil barris por dia, foram afetadas por inundações após uma forte tempestade, o que também contribuiu para movimentar o mercado.
Tecnológicas pressionam Wall Street. Nasdaq cai mais de 1%
Os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão desta quarta-feira em território negativo, com os investidores a anteciparem o simpósio anual da Reserva Federal (Fed) em Jackson Hole e a aproveitarem o momento atual para procederem à tomada de mais-valias. O setor tecnológico tem sido o mais afetado por esta revisão das carteiras de investimento, com o Nasdaq Composite e o S&P 500 a registarem, na terça-feira, a pior sessão em duas semanas.
Neste contexto, o S&P 500 recua 0,67% para 6.368,57 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite cai 1,39% para 21.019,57 pontos e o industrial Dow Jones cede 0,14% para 44.858,17 pontos. "Por agora, isto parece ser uma pequena - e necessária - correção, depois de meses de grande crescimento", explica Danni Hewson, analista da AJ Beel, à Reuters. "Com este pano de fundo, os resultados trimestrais da Nvidia, apresentados na próxima semana, parecem mais cruciais do que nunca", conclui.
Os resultados trimestrais das retalhistas norte-americanas continuam a dominar atenções, com os investidores à procura de pistas sobre a vitalidade do consumo privado no país. Na semana passada, e apesar de as vendas a retalho nos EUA até terem aumentado, novos dados demonstraram que a confiança dos consumidores estava a ser fortemente impactada pela política comercial da administração Trump. Esta quarta-feira, foi a vez da Target, da Estée Lauder e da Lowe's de apresentarem contas - e os resultados são mistos.
A Target está a afundar 8,63% para 96,29 dólares no arranque da sessão, isto depois de a retalhista ter nomeado um novo CEO, Michael Fiddelke, que afirmou ser "urgente" melhorar as finanças da empresa. Os resultados da Target relativos ao segundo trimestre até ficaram acima das expectativas dos analistas, ao registar vendas de 25,21 mil milhões de dólares (o mercado esperava 24,88 mil milhões), mas a retalhista decidiu manter as projeções de lucro até ao final do ano - que já tinham sido revistas em baixa em maio, devido à fraca procura.
Por sua vez, a Estée Lauder cai 4,44% para 86,05 dólares, depois de ter diminuído as suas expectativas em torno do resultado líquido relativo a 2025 (citando as tarifas como o principal motor para esta revisão em baixa), enquanto a Lowe's acelera 1,06% para 259,09 dólares, após de ter anunciado que quer comprar a Foundation Building Materials por 8,8 mil milhões de dólares e ter aumentado as suas previsões de vendas para o resto do exercício fiscal.
Com o simpósio anual da Fed a aproximar-se, os investidores terão ainda a oportunidade de reagir às atas da última reunião do banco central. Em julho, a autoridade monetária decidiu deixar as taxas de juro inalteradas - e os mercados querem agora perceber se a decisão foi consensual e se existiu alguma indicação para o futuro.
Euribor cai no prazo a seis meses e sobe a 12 meses
As taxas Euribor a seis meses voltaram a recuar nesta quarta-feira, enquanto a três manteve-se no mesmo valor de véspera e a 12 meses subiu face a terça-feira.
A taxa Euribor a seis meses, que em janeiro do ano passado passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, voltou a cair, desta vez 0,016 pontos para 2,093%, contra para 2,109% na terça-feira.
A taxa a três meses ficou inalterada nos 2,034%, mantendo-se, ainda assim, abaixo das Euribor a seis e 12 meses.
Em sentido inverso, a Euribor a 12 meses subiu 0,003 pontos para 2,084%, contra 2,081% na véspera.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.
Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.
Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.
Europa "contagiada" por queda das tecnológicas do lado de lá do Atlântico. Índices recuam
Os principais índices europeus negoceiam esta manhã com perdas, à exceção da bolsa de Amesterdão, com o sentimento dos investidores a ser pressionado por um “selloff” de ações de algumas das maiores tecnológicas do mundo cotadas nos Estados Unidos (EUA) durante o dia de ontem.
O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – perde 0,06% para os 553,87 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,37%, o espanhol IBEX 35 cede 0,17%, o italiano FTSEMIB desvaloriza 0,26%, o francês CAC-40 perde 0,14% e o britânico FTSE 100 recua 0,17%. O neerlandês AEX é o único a valorizar a esta hora, numa altura em que regista ganhos de 0,46%.
As ações tecnológicas europeias seguem em queda, refletindo o movimento do setor nos EUA na sessão de terça-feira. Nesta linha, a francesa Atos, por exemplo, segue a ceder mais de 1,30% a esta hora. Já a SAP regista perdas mais contidas, na ordem dos 0,60%.
As ações europeias têm estado a negociar num intervalo apertado, após terem recuperado de um “selloff” em meados de maio causado pela preocupação com as tarifas anunciadas e impostas pelos EUA. O índice de referência do Velho Continente negoceia agora cerca de 1,2% abaixo de seu máximo histórico atingido em março deste ano.
As atenções parecem virar-se agora para o Simpósio da Reserva Federal dos EUA, à medida que os “traders” procuram por pistas relativas à possibilidade de o banco central norte-americano avançar com um corte de juros na sua reunião de setembro.
Entre os setores, o dos recursos naturais (-0,75%) regista as maiores perdas, seguido do turismo (-0,59%). Por outro lado, os bens domésticos (+0,46%) e o setor alimentar (+0,56%) lideram os ganhos.
Quanto aos movimentos do mercado, a alemã Rheinmetall (-1,40%) continua a perder terreno, seguindo a tendência da última sessão, após a reunião entre Trump, Zelenskyy, líderes europeus e da NATO, na Casa Branca, ter apontado para a possibilidade de uma reunião entre os Presidentes da Ucrânia e da Rússia para pôr fim ao conflito.
Já a suíça Alcon segue a perder quase 10% depois de a fabricante de dispositivos médicos ter reduzido a sua previsão de vendas.
Instabilidade nas bolsas traz alívio aos juros da Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão nesta quarta-feira em queda, numa altura em que as principais praças europeias estão a negociar no vermelho, contagiadas pelo sentimento negativo que afetou os mercados asiáticos e também os norte-americanos. Os investidores estão assim a reforçar a posição junto das obrigações, tido como um meio de investimento de menor risco.
As obrigações alemãs a dez anos, tidas como referência para o contexto europeu, estão a recuar 1,4 pontos base para uma taxa de 2,733%. Já em França, o recuo dos juros da dívida é de 1,1 pontos base para 3,423%. Em Itália a descida é de 1,2 pontos para 3,541%.
A "yield" das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos recuam 1,5 pontos para 3,129%. Espanha acompanha a tendência e o mesmo valor de recuo, com os juros da dívida a negociarem nos 3,305%.
No Reino Unido, a rendibilidade das obrigações situa-se nos 4,715%, uma descida de 2,3 pontos base, a mais expressiva das negociações desta quarta-feira. Nos EUA, as obrigações seguem com uma tendência de subida, avançando 0,4 pontos base para uma taxa de rendibilidade de 4,310%.
Dólar aguenta posição à espera de novidades de Jackson Hole
O mercado cambial está a negociar de forma estável na manhã desta quarta-feira, num movimento de antecipação ao início do simpósio da Reserva Federal dos EUA (Fed), que começa nesta quinta-feira, e que deverá trazer novas pistas sobre a política monetária norte-americana.
No entanto, os indicadores mistos da economia norte-americana, sobretudo pelo possível impacto das tarifas nos preços de consumo (algo que será medido esta semana com a apresentação de resultados de vários retalhistas), está a deixar os investidores com um comportamento de alguma cautela.
O índice do dólar americano (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, sobe uns ligeiros 0,01% para os 98.2750 pontos.
"Dada a fasquia relativamente elevada que [Jerome] Powell tem de alcançar, existe algum risco incorporado nos mercados de que adote uma postura mais restritiva e que o tapete possa ser puxado aos investidores", comenta Kyle Rodda, analista da empresa Capital.com, citado pela Reuters.
A esta hora, o euro segue a perder 0,03% para 1,1661 dólares e a libra segue a valorizar uns ligeiros 0,08% para os 1,3502 dólares – depois de os dados britânicos terem mostrado uma inflação acima do antecipado. O dólar avança 0,09% para 0,8079 francos suíços. Por sua vez, o dólar cede 0,06% face à divisa japonesa, para 147,58 ienes.
Já noutros pares de câmbio, o euro baixa 0,14% para 0,8623 libras e cede 0,10% para 171,82 ienes.
Preços do petróleo em alta com várias "cartas" em jogo
O petróleo está a negociar em alta nesta quarta, naquela que parece ser uma confluência de fatores que está a dar gás à matéria-prima nos mercados internacionais.
Por um lado, existe uma preocupação com o fornecimento de petróleo do lado norte-americano, com os dados do Instituto de Petróleo Americano a mostrarem um decréscimo de 2,4 milhões de barris no inventário do país na semana passada. Perante um cenário de menor oferta, os preços tendem a subir.
A isto junta-se a notícia de que duas grandes empresas petrolíferas indianas, a Indian Oil e a Bharat Petroleum, compraram crude à Rússia, com as entregas a serem feitas em setembro e outubro. Este movimento sinaliza que as tarifas norte-americanas e a ameaça de penalização extra à Índia pela importação de petróleo russo não parecem, por agora, surtir efeito.
O petróleo avança também sobre o "amornar" do tema do possível cessar-fogo na guerra da Ucrânia. Enquanto os EUA e a Europa discutem as garantias de segurança que serão dadas aos ucranianos, os mercados veem o momento de calmaria como positivo para o petróleo.
A esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negoceia nos 66,46 dólares por barril, o que representa uma subida de 1,02%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negoceia nos 63,00 dólares, uma subida de 1,04%.
Ouro mantém negociação estável à espera de encontro da Fed
Enquanto do lado do mercado das ações os investidores estão a passar uma fase menos confiante, sobretudo por receios de uma sobrevalorização de algumas tecnológicas tendo em conta o impacto da inteligência artificial, o que tem penalizado a negociação das praças internacionais, o ouro mantém-se a negociar de forma estável.
O metal amarelo até está a capitalizar um pouco com a instabilidade nas bolsas, subindo 0,31% para os 3.325,93 dólares por onça, mas não se perspetivam grandes variações até que haja novidades do lado do simpósio da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que arranja já nesta quinta-feira.
Os investidores estão à espera de sinais sobre a política monetária norte-americana, sendo que se houver sinais de um corte de juros em setembro, o ouro deverá beneficiar dessa decisão.
Nesta quarta-feira, a negociação positiva do ouro está a ser influenciada também pelos resultados da empresa de joalharia chinesa Laopu Gold, que apresentou um crescimento de 251% nas receitas nos primeiros seis meses do ano, o equivalente a 1,72 mil milhões de dólares, sinalizando que muitos consumidores estão a comprar os produtos também como uma forma de reter valor ao longo do tempo.
Noutros metais, a prata está a desvalorizar 0,54% para os 37,61 dólares por onça, enquanto o cobre sobe 0,32% para os 4,503 dólares por libra-peso. A platina avança 0,37% para os 1.319,78 dólares.
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