Wall Street fecha com maior queda desde 2022. Tesla afunda mais de 12%
Wall Street foi confrontada com a realidade depois de um início dececionante da temporada de apresentação de contas das "megacaps", empresas com as maiores capitalizações bolsistas, o que alimentou a preocupação de que o frenesim da inteligência artificial (IA), que impulsionou o mercado em alta, pudesse ser exagerado. Esta quarta-feira, todos os principais índices registaram perdas acima dos 1%.
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As maiores empresas tecnológicas do mundo fizeram o S&P 500 cair 2,31% para 5.427,13 pontos, com o índice de referência dos EUA a sofrer a maior queda desde dezembro de 2022.
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As perdas foram mais pronunciadas no Nasdaq Composite, que derrapou 3,64%, até aos 17.342,41 pontos, naquele que foi o pior dia desde outubro de 2022. Já o Dow Jones registou perdas menos expressivas do que os restantes índices, ao ter caído 1,25% para 39.853,87 pontos.
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Pela quarta sessão consecutiva - e pela décima vez em 11 dias - o desempenho das empresas mais pequenas, ultrapassou o das maiores, o que prova que os gostos dos investidores se afastaram das "big tech", que passaram a dominar os índices de referência. Ainda assim, o Russell 2000, que agrupa empresas de menor capitalização ("small caps") perdeu 2,13%.
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Depois de ter impulsionado a recuperação das ações durante a maior parte de 2024, as grandes empresas tecnológicas chocam agora contra um muro.
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Os investidores passaram das empresas com grandes capitalizações para outros segmentos do mercado menos valorizados, estimulados pelas apostas nos cortes das taxas da Fed e pela preocupação de que a IA ainda precisa de dar frutos.
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Entre as gigantes tecnológicas, a Apple perdeu 2,88%, a Amazon recuou 2,99%, enquanto a Alphabet, que ontem apresentou as contas trimestrais, afundou 5,03%. Já a Microsoft caiu 3,59%, a Nvidia tombou 6,8% e a Meta, que apresenta hoje resultados, perdeu 5,61%. A Tesla, que também apresentou as contas trimestrais ontem, deu um tombo de 12,33%.
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Notícia editada por Pedro Curvelo
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