Warren Buffet: "Comércio pode ser ato de guerra"
É uma das reuniões mais esperadas do ano. A Berkshire Hathaway reúne milhares de pessoas, incluindo acionistas, neste sábado em Omaha, no Estado norte-americano do Nebraska, com muitos participantes a colocarem na lista de prioridades ouvir Warren Buffett, o CEO da companhia.
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E o "guru do investimento" já começou a falar, indo direto ao tema central da atualidade económica global: as tarifas de Donald Trump.
O comércio "não deve ser uma arma", afirmou na reunião. "É possível apresentar bons argumentos sobre o facto de o comércio equilibrado ser bom para o mundo", disse Buffett em resposta a uma pergunta sobre as barreiras comerciais. "Não há dúvida de que o comércio pode ser um ato de guerra", atirou, citado bela Bloomberg.
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CEO da Berkshire Hathaway
O investidor acrescentou que os EUA "deveriam procurar negociar com o resto do mundo".
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O conglomerado de Buffet comentou as tarifas na apresentação de lucros do primeiro trimestre, divulgada antes da reunião deste sábado. Os resultados operacionais da Berkshire caíram cerca de 14% em termos homólogos, para 9,6 mil milhões de dólares (aproximadamente 8,5 mil milhões de euros no câmbio atual), enquanto a liquidez subiu para 347,7 mil milhões de dólares (308 mil milhões de euros).
A Berkshire já tinha alertado em comunicado que as tarifas podem afetar negativamente o seu portefólio de negócios. A empresa tem investimentos muito diversificados, que vão dos seguros à ferrovia, energia e indústria, pelo que os resultado oferecem um raio x da economia norte-americana.
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