IMF – Inflação da Zona Euro acima do esperado
A inflação harmonizada da Zona Euro acelerou de 2.1% y/y para 2.2% em novembro (2.1% esperados). Em cadeia, a inflação foi de -0.3%. A inflação subjacente, que exclui componentes voláteis, permaneceu nos 2.4% y/y em novembro, ligeiramente abaixo dos 2.5% esperados. Os preços da energia registaram um declínio de 0.5% y/y em novembro, enquanto a inflação dos serviços foi de 3.5% e a inflação dos alimentos não transformados fixou-se nos 3.3%. Estes dados sustentam a opinião do BCE de que a inflação está controlada e que os membros do Banco Central terão tempo para observar a evolução dos preços antes de mais decisões. O mercado espera uma manutenção das taxas na reunião de 18 de dezembro do BCE, bem com ao longo de 2026.
PUB
No começo da última semana, o Eur/Usd quebrou em alta a linha de tendência descendente que acompanhava desde meados de setembro. Nas sessões seguintes, o par continuou a ganhar terreno, ao ponto de renovar máximos de quase 7 semanas ligeiramente acima dos $1.1680. No final da semana, o Eur/Usd caiu para perto dos $1.1630. O nível dos 1.1700 poderá surgir como uma resistência para o par. O indicador MACD do Eur/Usd abriu ainda mais o seu sinal de compra e a média móvel de 200 dias subiu para perto dos $1.1460.
PUB
A taxa de desemprego do Canadá caiu para o nível mais baixo em 16 meses, com um sólido aumento nos empregos a tempo parcial a impulsionar o número de pessoas empregadas pelo 3º mês consecutivo. Deste modo, a taxa de desemprego caiu de 6.9% em outubro para 6.5% em novembro, o nível mais baixo desde julho de 2024, face à subida para 7% esperada pelo mercado. A economia do Canadá criou 53.6 mil empregos em novembro, face à perda de 5 mil empregos esperada e aos 66.6 mil criados em outubro. Com três meses consecutivos de criação de emprego, a economia canadiana adicionou 181 mil novos empregos desde setembro, compensando a quase ausência de mudanças nos emprego nos primeiros oito meses, quando as tarifas dos EUA e a incerteza comercial dificultaram as contratações.
O Eur/Cad registou mais uma semana de lateralização, iniciando a mesma dentro do intervalo entre os C$1.62 e os C$1.6350, como já vem a fazer desde o início de novembro. No entanto, após a divulgação dos dados supramencionados na sexta-feira, o par registou uma queda significativa, ao ponto de quebrar em baixa a linha de tendência ascendente que acompanhava já desde finais de março e renovar mínimos de 3 meses ligeiramente abaixo dos C$1.6120. O Eur/Cad tem um suporte a $1.60 e uma resistência nos $1.64. Com isto, o indicador MACD inverteu o seu sinal de compra.
PUB
O petróleo valorizou na semana passada, devido a vários fatores: decisão da OPEP de manter os níveis de produção inalterados no primeiro trimestre de 2026; EUA e a Rússia não chegaram a um acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia; Reforço das expectativas de que a FED irá cortar taxas na reunião desta semana.
Após encontrar suporte no nível dos $58/barril, na última semana o preço do petróleo registou uma recuperação sustentada, voltando assim a transacionar perto dos $60/barril, renovando máximos de 2 semanas.
PUB
Na semana passada, o preço do ouro beneficiou maioritariamente das crescente expectativas de que os EUA irão cortar novamente as taxas de juro de referência na sua reunião desta semana.
PUB
O preço do ouro iniciou a última semana a renovar, por momentos, máximos de 21 de outubro perto dos $4265/onça. Durante o resto da semana, o metal precioso permaneceu estável, ligeiramente acima do suporte dos $4200/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Mercado da energia Desemprego Preços Inflação Estados Unidos Canadá Rússia Ucrânia Banco Central do Brasil2025 em livros: Ciência e Tecnologia
Desde quando a cultura é luxo?
Mais lidas
O Negócios recomenda