IMF – PIB do 2º trimestre dos EUA revisto em alta
A economia dos EUA cresceu mais do que antes estimado no 2º trimestre, devido aos gastos do consumidor e ao investimento empresarial mais forte, embora o ímpeto pareça ter diminuído devido à incerteza em relação à política comercial. Deste modo, o PIB dos EUA cresceu 3.8% em termos anualizados no 2º trimestre, acima dos 3.3% reportados anteriormente. Este foi o crescimento mais elevado desde o 3º trimestre de 2023. No 1º trimestre, a economia contraiu em 0.6%. Uma forte melhoria no défice comercial, com a queda das importações após um aumento recorde no 1º trimestre, foi o principal impulsionador da forte recuperação do PIB no trimestre. O crescimento dos gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da economia, também foi revisto em alta de 1.6% para 2.5% no trimestre, após um crescimento de 0.6% no 1º trimestre. O crescimento do investimento empresarial foi revisto em alta de 7.4% para 8.5%.
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O Eur/Usd iniciou a última semana estável, ligeiramente acima da linha de tendência ascendente (vermelho) que acompanha desde inícios de março. No entanto, nas últimas sessões da semana, observou-se uma valorização do dólar, que levou o par a voltar a cotar abaixo dos $1.1700 e da linha de tendência supramencionada. Assim, na quinta-feira, o Eur/Usd renovou mínimos de 3 semanas ligeiramente abaixo dos $1.1650. O indicador MACD inverteu o seu sinal de compra e a média móvel de 200 dias aproximou-se dos $1.1150.
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O Banco Central da Suíça (SNB) manteve a sua taxa de juro de referência inalterada em 0%, como o esperado, a mais baixa entre os principais bancos centrais, alertando que as tarifas impostas pelos EUA prejudicaram as perspetivas para a economia suíça até 2026. Assim, o presidente do SNB, Martin Schlegel, comentou que as tarifas dos EUA representam um grande desafio e provavelmente irão “prejudicar a atividade económica”. O SNB espera agora um crescimento ligeiramente inferior a 1% para 2026, abaixo da sua previsão anterior de 1% a 1,5% de crescimento. Schlegel, reiterou a sua posição de que existem grandes obstáculos à reintrodução de taxas negativas, mas acrescentou que o SNB está pronto para cortar novamente, se necessário.
Desde abril que o Eur/Chf transaciona num intervalo entre o suporte dos 0,9265 francos suíços e a resistência nos 0,9450 francos. Após aproximar-se do limiar superior do canal em meados de agosto, o par passou a apresentar uma trajetória descendente que se prolongou ao longo da última semana. Atualmente o Eur/Chf transaciona ligeiramente acima dos 0,9300 francos suíços. O indicador MACD apresenta um sinal de venda e a média móvel a 200 dias transaciona perto do par, nos 0,9390 francos suíços.
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O petróleo apresentou uma semana positiva, beneficiando do facto de a Rússia ter tomado medidas para restringir as exportações de combustível até ao final do ano e da queda inesperada dos stocks semanais de petróleo dos EUA, que aumentou a sensação de escassez de oferta no mercado, devido a problemas de exportação no Iraque, na Venezuela e na Rússia.
Na última semana, o petróleo registou uma semana de recuperação, com um ressalto que se estendeu desde o suporte dos $62/barril até, na sexta-feira, renovar máximos de quase 2 meses ligeiramente acima da resistência presente nos $66/barril.
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O preço do ouro voltou a renovar máximos históricos na última semana, beneficiando das expectativas do mercado de cortes futuros das taxas de juro da FED e do seu estatuto de ativo de refúgio.
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O ouro iniciou a semana passada com uma valorização significativa, ao ponto de, na terça-feira, renovar máximos históricos ligeiramente abaixo dos $3800/onça. Nas sessões seguintes, o preço do metal precioso estabilizou em torno dos $3750/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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