Galp retira energia à bolsa de Lisboa em dia de apagão

Apenas a Ibersol e a EDP conseguiram terminar a sessão com ganhos. O PSI perdeu cerca de 1%, com a Galp a pressionar.
Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa
Mariline Alves / Medialivre
Ricardo Jesus Silva 28 de Abril de 2025 às 16:45

Em dia de apagão energético, a bolsa de Lisboa terminou a sessão em território negativo. O PSI, principal índice nacional, perdeu 1,01% para 6.872,80 pontos, em clara contracorrente com o resto da Europa. Das 15 principais cotadas, apenas duas (EDP e Ibersol) valorizaram.

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A liderar as desvalorizações esteve a Galp, que cedeu 3,01% para 13,555 euros, depois de, esta manhã, ainda antes da abertura do mercado, ter dado conta de uma queda acentuada dos lucros do primeiro trimestre: obteve um resultado líquido de 192 milhões de euros, menos 41% face aos lucros registados no mesmo período de 2024 

Ainda no pódio das quedas, a Mota-Engil caiu 2,89% para 3,432 euros e a Corticeira Amorim desvalorizou 2,12% para 7,37 euros. As perdas na construtora nacional seguem-se a um salto de mais de 5% na última sessão, que elevou a empresa a máximos de início de agosto. 

Mais três empresas registaram perdas superiores a 1%: a Altri (-1,56%), a Navigator (-1,39%) e o BCP (-1,20%). 

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Entre os restantes pesos pesados do PSI, a EDP Renováveis cedeu 0,98% para 8,045 euros, enquanto a Jerónimo Martins caiu apenas 0,47% para 21,20 euros. Já a EDP conseguiu escapar a esta maré vermelha, valorizando 0,15% para 3,369 euros. 

Ainda em baixa estiveram a Semapa (-0,97%), os CTT (-0,79%), a Sonae (0,55%), a Nos (-0,54%) e a REN (-0,53%). A energética chegou a ser uma das empresas que mais caiu, isto no dia do apagão que afetou Portugal Continental. Por sua vez, a Ibersol ganhou 0,64% para 9,38 euros. 

Apesar da falha energética, a negociação na bolsa de Lisboa decorreu com normalidade. O volume de negociação manteve-se na média das últimas sessões, com mais de 96 milhões de ações a trocarem de mãos. 

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Notícia atualizada 

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