BCP regressa às quedas em dia de alteração nos limites de voto
As acções do Banco Comercial Português negoceiam em terreno negativo, corrigindo de dois dias em alta. Um desempenho que eleva para 69% a queda acumulada este ano e que mantém a capitalização bolsista do banco liderado por Nuno Amado abaixo dos 900 milhões de euros.
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Os títulos recuam 1,26% para 1,135 euros, sendo que já durante a sessão chegaram a descer 2,39% para 1,122 euros. Um desempenho em linha com o sector europeu, já que o Stoxx Banks desce 0,89%.
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A marcar o dia na banca europeia está a nacionalização do maior banco ucraniano e o arranque do aumento de capital do Monte dei Paschi.
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Passadeira vermelha à Fosun
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No caso do BCP, o dia ficará marcado pela esperada aprovação da última condição para o reforço da posição da Fosun como maior accionista da instituição.
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Os accionistas do BCP devem aprovar esta segunda-feira a proposta de alteração do limite de votos dos actuais 20% para 30%, cumprindo a última exigência feita pela Fosun para investir até 500 milhões no banco liderado por Nuno Amado. Se a proposta dos maiores accionistas for aprovada, o conglomerado chinês poderá percorrer a passadeira vermelha o que reforçará a sua posição como maior accionista da instituição, podendo elevar a sua participação até 30%.
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A decisão dos accionistas será tomada na sessão destinada a concluir a assembleia-geral iniciada a 9 de Novembro, que acabou adiada para dia 21 desse mês e cujo encontro final tem lugar às 11:00 desta segunda-feira, 19 de Dezembro.
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Ao que o Negócios apurou, já foi possível reunir o consenso accionista necessário para viabilizar a proposta de alteração de estatutos. Na sessão da AG realizada a 21 de Novembro, esta proposta acabou por não ser votada, uma vez que a Sonangol, então maior accionista do BCP, ainda não dispunha de autorização do Banco Central Europeu (BCE) para poder superar a fasquia dos 20% no banco.
As acções do BCP continuam a negociar abaixo do preço a que a Fosun pagou no recente aumento de capital do banco (1,1098 euros), bem como do preço que o Sabadell vendeu os títulos (1,15 euros).
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Acções do BCP recuam 69% desde o início do ano:
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