BCP sobe em dia sem definição nas bolsas europeias
O dia começou negativo para o BCP mas, durante a manhã, o banco liderado por Nuno Amado (na foto) inverteu a tendência. A instituição financeira soma 1,66% para valer 1,2331 euros. Fechando nesta cotação, será a primeira sessão de ganhos após seis dias seguidos a recuar.
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O BCP segue a ganhar terreno numa altura em que o português PSI-20 soma uns ligeiros 0,06% para 4.654,72 pontos. O índice bolsista está sem grande definição e varia entre terreno positivo e negativo.
As suas maiores empresas contribuem para esse comportamento. A Galp Energia, que esteve a subir, perde 0,32% para 12,31 euros, numa altura de negociação mista do preço do petróleo – sobe em Londres, perde em Nova Iorque. Segundo avançou a Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo já acordou a estratégia de longo prazo para o petróleo, um sinal de que poderá haver um entendimento sobre os níveis de produção da matéria-prima. Mas a subida do início da sessão já não se verifica.
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A EDP também esteve em alta e perde agora 0,13% para 3,007 euros. A impedir ganhos mais expressivos do índice seguem a Nos, a ceder 0,51% para 6,021 euros (apesar de CaixaBI estimar que lucros tenham subido 2,6% até Setembro), e o BPI, que recua 0,18% para 1,128 euros (a assembleia-geral que vai ditar a venda do controlo que o banco sob o comando de Fernando Ulrich tem no Banco de Fomento Angola está agendada para 23 de Novembro).
Já a impulsionar Lisboa, além do BCP, estão a Jerónimo Martins, a somar 0,45% para 15,74 euros, e a Mota-Engil, que segue nos 1,803 euros o ganhar 1,29%. Os CTT ganham também 0,88% para 6,802 euros. A empresa de serviço postal pretende pagar um dividendo anual de 0,48 euros, mais um cêntimo que no exercício anterior, e a queda recente dos títulos não afecta essa política.
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A negociação é oscilante em todas as praças europeias que tinham começado o dia em alta: o índice dos gestores de compra (PMI) da China, que se encontra em máximos de dois anos, dinamizou a Ásia e o arranque da sessão na Europa. Contudo, a apresentação de resultados de várias empresas trouxeram tensão para a negociação. O banco inglês Standard Chartered teve lucros que ficaram aquém do previsto pelos analistas. A BP registou uma quebra dos resultados mas conseguiu superar as estimativas, sendo que a Shell melhorou as contas acima do previsto.
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