Bolsa nacional cai mais de 0,5% pressionada pela PT e BES

A bolsa nacional fechou a sessão a cair 0,64%, pressionada pela PT e BES, num dia em que os juros da dívida a 10 anos caíram abaixo dos 6,8%. Na Europa a tendência foi igualmente de queda com excepção do índice grego.
Bolsa nacional cai mais de 0,5% pressionada pela PT e BES
Jorge Garcia 27 de Setembro de 2013 às 16:54

O PSI-20 recuou 0,64% para 6.000,47 pontos, com 13 das cotadas em queda, quatro a subir e três inalteradas. Entre as principais praças europeias, a tendência foi também negativa, com o STOXX 600 a recuar 0,32%.

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Em Portugal, foram os títulos da PT e do BES que mais contribuíram para o fecho negativo da sessão. A empresa liderada por Henrique Granadeiro deslizou 1,69% para 3,373 euros, ao passo que o banco liderado por Ricardo Salgado recuou 1,22% para 0,809 euros por acção.

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Na restante banca, o BCP, que durante o dia liderou as perdas do índice, fechou o dia a perder 1,04% para 0,095 euros, num dia em que o BPI reafirmou a avaliação de 0,18 euros que atribui às acções. O potencial de reestruturação do banco é um factor positivo, face às incertezas que o sector enfrenta actualmente, explicam os analistas.

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O BPI recuou 0,32% para 0,941 euros, e o ESFG e o Banif negociaram inalterados nos 5,20 euros e 0,01 euros, respectivamente.

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No resto do sector das telecomunicações, a Sonaecom recuou 1,72% para 2,051 euros e a Zon caiu 0,25% para 4,369 euros.

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No retalho, a Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, caiu 0,68% para 15,385 euros e a Sonae recuou 0,96% para 0,931 euros. A casa de investimento do BPI cortou a recomendação e o preço-alvo atribuídos às acções da Jerónimo Martins. Os receios com as promoções na Polónia, com efeitos nas margens operacionais, justificam a decisão.

 

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Esta sexta-feira, o Commerzbank emitiu uma nota de investimento em que recomenda aos clientes que aproveitem eventuais subidas no valor dos títulos de dívida portuguesa, para venderem as obrigações nacionais que tiverem em carteira.

 

As rendibilidades pedidas pelos investidores para negociar títulos de dívida nacional atingiram esta sexta-feira uma “yield” a 10 anos abaixo dos 6,8%.

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A impedir maiores quedas da bolsa nacional estiveram as energéticas EDP Renováveis e REN. A empresa liderada por Manso Neto subiu 0,13% para 3,879 euros, depois de ter sido noticiado que a EDP Renováveis estabeleceu uma parceria com a empresa Timberwest Forest, um dos maiores proprietários florestais canadianos, para desenvolver projectos de energia eólica na Ilha de Vancouver que poderão traduzir-se em investimentos de 600 a 750 milhões de dólares, o equivalente a valores entre os 444 e os 555 milhões de euros. A REN apreciou 0,23% para 2,205 euros.

 

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Fora do PSI-20, destaque para os títulos da Novabase, que subiram 7,37% para 3,06 euros, máximos de Maio de 2011, com os investidores a reagirem ao pagamento de um dividendo extraordinário, que irá ocorrer a 10 de Outubro.

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