Energia e CTT mantêm PSI-20 no verde em contraciclo com a Europa
A bolsa nacional está a valorizar pela segunda sessão consecutiva esta segunda-feira, 19 de Dezembro, com o PSI-20 a ganhar 0,39% para 4.646,18 pontos. A EDP Renováveis e os CTT são as cotadas que mais impulsionam o índice nacional, numa altura em que 11 cotadas estão em alta e sete em queda.
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Na Europa, os principais índices negoceiam em terreno negativo, num dia marcado por baixa liquidez no mercado. Depois de ter atingido máximos de Janeiro na última sessão, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,10% para 359,65 pontos, pressionado sobretudo pela banca. A marcar o dia no sector está a nacionalização do maior banco ucraniano e o arranque do aumento de capital do Monte dei Paschi.
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Além da bolsa nacional, só as praças de Londres, Amesterdão e Milão seguem com sinal positivo.
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No plano nacional, a EDP Renováveis sobe 2,09% para 5,869 euros e a EDP avança 0,74% para 2,875 euros. Ainda na energia, a REN ganha 2,46% para 2,662 euros depois de a empresa ter revelado que chegou a acordo para comprar 42,5% do capital social da Electrogas SA à Enel Generación Chile por 180 milhões de dólares, mais de 172 milhões de euros.
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Já a Galp Energia contraria a tendência positiva do sector, com um deslize de 0,14% para 14,10 euros. A petrolífera comunicou esta manhã que vai avançar com o investimento em Moçambique, na área de Coral Sul, relacionado com as descobertas na designada área 4 na bacia do Rovuma.
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A contribuir para a subida do PSI-20 estão ainda a Sonae e os CTT. A empresa de correios avança 2,18% para 6,432 euros, continuando a beneficiar das novidades avançadas na semana passada. A empresa liderada por Francisco Lacerda alienou imóveis situados em Lisboa por um montante total de 25 milhões de euros e anunciou que pretende comprar uma empresa de transportes.
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Por outro lado, a travar maiores subidas do índice nacional estão o BCP e a Jerónimo Martins. O banco liderado por Nuno Amado cai 1,7% para 1,13 euros, no dia em que a assembleia-geral aprovou o aumento do limite de votos para 30%, a última condição para o reforço da posição da Fosun como maior accionista da instituição.
Já a Jerónimo Martins desce 0,91% para 14,625 euros.
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