Lisboa cai 2% em maré vermelha europeia provocada por bancos centrais. Galp afunda 6%
O PSI terminou o dia a cair 2,06%, para os 5.888,36 pontos, mínimo desde 18 de maio, acompanhando as perdas das principais praças da Europa. Apenas Madrid cede menos do que a bolsa portuguesa.
PUB
O "sell-off" nas principais bolsas do Velho Continente foi impulsionado pela Fed, que ontem decidiu a maior subida nas taxas diretoras desde 1994, bem como pelas subidas nas taxas de juro anunciadas hoje pelo Banco de Inglaterra e Banco da Suíça.
Apenas três das 15 cotadas do principal índice nacional fecharam no verde, com as restantes 12 a encerrarem em terreno negativo.
A Galp liderou as perdas por cá, ao afundar 6,34%, para 11,74 euros. Este é o maior tombo da petrolífera em cerca de 20 meses, desde finais de outubro de 2020, num dia em que o setor de "oil & gas" cai 3,5% na Europa.
PUB
Outro peso pesado, o BCP, caiu 4,08%, para os 0,1647 euros, num dia em que a banca europeia esteve sob pressão e o banco liderado por Miguel Maya viu a AlphaValue baixar o seu preço-alvo.
No retalho, a Jerónimo Martins recuou 1,7%, para 18,52 euros, enquanto a Sonae cedeu 1,52%, fechando nos 1,098 euros.
A pressionar o índice esteve também o grupo EDP, com a EDP Renováveis a perder 1,65% e a casa-mãe a cair 1,08%.
PUB
De fora das quedas ficaram apenas a Greenvolt, com uma subida de 2,7%, a Semapa, que ganhou 1,29%, e a REN, que avançou 0,37%.
O imperativo categórico
Esperteza saloia
Mais lidas
O Negócios recomenda