Lisboa contraria ganhos europeus. EDP afunda mais de 6%
A bolsa de Lisboa fechou no vermelho esta terça-feira, contrariando os ganhos das principais praças europeias, animadas pela perspetiva do final da paralisação do governo federal dos EUA.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 1,44% para 8.194,68 pontos, com 11 dos seus 16 títulos no vermelho, sob forte pressão das cotadas do grupo EDP.
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A EDP afundou 6,20% para 3,721 euros, enquanto a EDP Renováveis recuou 3,92% para 11,53 euros, depois de o fundo de pensões do Canadá ter vendido em bloco uma participação de cerca de 5% na elétrica.
O fundo vendeu cerca de 218,5 milhões de ações por um preço unitário de 3,729 euros em "bookbuild" acelerado, o que representa um desconto de 6% face à cotação de fecho da elétrica na sessão de segunda-feira (3,967 euros), indicou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O peso pesado BCP também penalizou o índice, embora com uma queda menos expressiva de 0,43% para 0,7938 euros. Na passada sexta-feira, 7 de novembro, a Marshall Wace reforçou a posição a descoberto no banco de 0,51% para 0,6%, elevando as participações dos fundos abutre para mais de 200 milhões de euros.
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Ainda no vermelho, ficou o setor da construção, com a Teixeira Duarte a perder 4,47% para 0,684 euros e a Mota-Engil a descer 2,36% para 5,78 euros.
O retalho dividiu-se entre as perdas da Sonae, que desceu 0,83% para 1,428 euros, antes de apresentar os resultados na quarta-feira, e os ganhos da Jerónimo Martins, que somou 0,37% para 21,96 euros.
Já a Galp liderou os ganhos, num dia de valorização dos preços do crude. A petrolífera somou 2,36% para 17,98 euros.
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